HÁ ESPAÇOS PARA AMPLIAÇÃO DO SUS

Os planos privados de saúde e a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) deram ao Brasil um dos modelos assistenciais mais avançados do Mundo, mais acessível a diferentes camadas de carentes do socorro médico-hospitalar.

Os Planos privados, contudo, tiveram os custos mensais das prestações do serviço, bastante elevados, o que tem resultado numa queda da clientela e também na redução dos agentes de atendimento, crescendo o número de médicos descredenciados e voltados para cobranças elevadas nas taxas de atendimento.

O caminho a seguir é o fortalecimento do SUS, mais eficiente que as empresas administradoras de alguns hospitais públicos.

No caso da região de Niterói e São Gonçalo, há uma sobrecarga, inclusive com pacientes oriundos do Rio e do interior. 

Temos boas equipes médicas e rede de laboratórios, mas a marcação de consulta e de exames é lenta. Em Niterói, especificamente, há grande concentração de médicos na relação com cada mil habitantes. A situação esteve melhor quando aqui operavam os médicos cubanos, expulsos no governo passado.

Quanto a espaço físico, o SUS pode ampliar a sua ação, ocupando o desativado prédio de seis andares e com 150 metros de testada, do antigo Ambulatório do IASERJ além da incorporação ao Poder Público do abandonado, há quase 20 anos, Hospital Santa Cruz, que chegou a ser um modelo hospitalar de projeção nacional, até 2004.

SOB SOL E CHUVA

Os pontos de ônibus situados em dois lados da Avenida Visconde do Rio Branco - entre os Correios e o Shopping - precisam de reformulação para atender os passageiros.

A principal deficiência é a pequenez dos separados abrigos, impondo caminhadas sobre o sol e a chuva, num percurso que vai das proximidades do bicicletário até a Praça JK.

A Prefeitura está realizando serviços de jardinagem e calçamento, para melhoria da paisagem, mas não para oferecer o conforto esperado pelos passageiros.

Só é favorecida a empresa Ingá que possui uma parada de ônibus bem próximo da Estação das Barcas.

As autoridades precisam participar dos hábitos dos cidadãos na circulação, à pé, pelo centro de Niterói.

CONTRA AS OLIGARQUIAS

Pais e filhos, irmãos em chapas comuns, marido e mulher se revezando em cargos legislativos e executivos tem sido comuns na política fluminense.

São oligarquias não apenas municipais, mas também no Senado Federal onde um senador foi substituído pela esposa.

Pelos menos três prefeitos elegeram para cadeiras legislativas, filhos e esposa, ou a situação de dois irmãos se revezam, na disputa por prefeituras de cidades vizinhas.

Tudo isto, sem se falar no "empreguismo" com eleitos agasalhando parentes em pomposos cargos públicos.

A velha oligarquia está presente nos tempos atuais e o sistema precisa ser banido pela legislação, visando à renovação de valores e a igualdade de condições de disputa por mandatos.

BATALHA DO ARROZ

O governo está demonstrando que pode conter a ganância no setor de alimentos com a sua decisão de anunciar a importação de arroz para superar a especulação no mercado, agravada com a crise das enchentes no Rio Grande do Sul.

Os produtores de países vizinhos, chegaram a aumentar o seu preço em 30%, quando se anunciou que o Brasil faria leilão de compras para evitar a escassez no mercado, diante do desejo de busca de compensação por prejuízos diante das chuvas.

Goiás, outro tradicional centro produtor, elevou o preço dos pacotes para R$ 27,48 e R$ 34,90, enquanto o Governo já tabelou em R$ 20 o saco de cinco quilos a ser oferecido ao público.

Agora, os produtores gaúchos alegam terem sofrido uma perda de apenas 1,2% na produção e dispõem de 7,1 milhões de estoque escoável, suficiente para atender ao Brasil, pois o RS produz 70% do consumo nacional.

A mão do governo precisa ser forte nestes momentos de crise e de necessidade de combate aos gananciosos especuladores que querem se beneficiar das dificuldades de populações sofridas.

DE OLHO NA ENEL

Em Niterói, os vereadores criaram, nesta quarta-feira (5), a Frente Parlamentar de Fiscalização da Concessão de Energia Elétrica. A iniciativa é de Leonardo Giordano (PC do B), que presidiu a CPI da Enel. 

TÁ JOIA

A Polícia Federal (PF) concluiu as investigações sobre as joias e a falsificação das carteiras de vacinação da família e de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As provas da PF indicam que Bolsonaro sabia do furto dos adornos do acervo da Presidência da República, dando o seu aval à venda deles nos Estado Unidos. A bola agora está com o Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, para que se iniciem os processos criminais.

VICE CONFIÁVEL

No Rio, as articulações para a escolha de um vice para o prefeito Eduardo Paes (PSD) seguem a pleno vapor. O nome preferido dele é o do deputado federal Pedro Paulo, rumo a uma chapa puro sangue. Pelo PT, Lula tenta emplacar o nome do - já exonerado - secretário de Assuntos Federativos da Secretaria de Assuntos Institucionais da Presidência, André Ceciliano. Outro nome petista é o de Adilson Pires, que já foi vice de Paes e acabou de pedir exoneração da Secretaria Municipal de Assistência Social. Correm por fora - os também exonerados - Eduardo Cavaliere, secretário Municipal da Casa Civil, e Guilherme Schleder, de Esportes. Ambos são do PSD e cartas na manga de Paes, que quer um vice de sua estrita confiança, rumo à disputa ao Palácio Guanabara, em 2026. Vale lembrar que, por outro lado, o grupo político do prefeito carioca teme que, caso o PT não emplaque um vice, a militância petista possa migrar para a candidatura de Tarcísio Motta (PSOL) – ainda que extraoficialmente.

INDÍGENAS

A viúva do indigenista Bruno Pereira, Beatriz Matos, defendeu, em entrevista à TV Brasil, que a sociedade brasileira precisa conhecer melhor o trabalho do indigenista para entender a importância dos povos indígenas, em especial, os povos isolados e de recente contato, para a proteção da floresta e da biodiversidade brasileira. Bruno Pereira foi assassinado há dois anos, no dia 5 de junho, juntamente com o jornalista britânico Dom Phillips, no Vale do Javari, na Amazônia.

GUERRA

A região metropolitana do Rio de Janeiro registrou, de 2017 a 2023, uma média de 17 confrontos por dia, totalizando 38.271 no período. Quase 50% dos confrontos mapeados tinham a presença de policiais. Apesar dos números elevados, mais da metade dos bairros não são afetados por nenhum tipo de ocorrência.