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Padilha promete reduzir tempo de espera no SUS
Ministro assume a pasta da Saúde
Padilha promete reduzir tempo de espera no SUS
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 10 de março de 2025FacebookTwitterInstagram
Ricardo Stuckert/Presidência da República

Ao ser empossado como ministro da Saúde nesta segunda-feira, 10, Alexandre Padilha prometeu que a prioridade de sua gestão será reduzir o tempo de espera para atendimento especializado no Sistema Único de Saúde (SUS). Ele assumiu a pasta no lugar de Nísia Trindade.

“Chego ao Ministério da Saúde com uma obsessão: reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento especializado no nosso país. Não há solução mágica para um gargalo que ultrapassa décadas e se agravou com a pandemia e o descaso do governo anterior”, afirmou Padilha, em seu discurso de posse no cargo, durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto.

Segundo ele, a ideia é criar um novo modelo de remuneração para pagar mais e melhor para que o atendimento especializado ocorra no tempo correto. Também disse que o governo deverá priorizar a redução de tempo de espera para o diagnóstico e tratamento de câncer.

Outra frente citada pelo ministro será impulsionar um amplo movimento nacional pela vacinação e em defesa da vida. “Queremos chamar de volta todos aqueles que se mobilizaram durante a Covid para defender a vida das nossas crianças, dos idosos e famílias por meio da vacinação. Irei a cada canto desse país com esse propósito”, disse.

Alexandre Padilha é médico infectologista pela Universidade de São Paulo (USP), PhD em saúde pública pela Unicamp e professor universitário. Foi ministro nos governos Lula entre 2009 e 2010 e Dilma Rousseff entre 2011 e 2014, tendo chefiado as pastas de Relações Institucionais e da Saúde, respectivamente.

No mesmo evento, Gleisi Hoffmann foi empossada no cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, pasta que até então estava com Padilha.

Misoginia

Nísia Trindade, em discurso de despedida, contou ter sofrido preconceito por ser mulher/Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em seu discurso de despedida, Nísia Trindade contou ter sofrido preconceito no cargo.

“Não posso esquecer que durante os 25 meses em que fui ministra, uma campanha sistemática e misógina ocorreu para a desvalorização do meu trabalho, da minha capacidade e da minha idoneidade. Não é possível e não devemos aceitar como natural o comportamento político dessa natureza”, disse Nísia.

Com Agência Brasil

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