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A Orquestra Violões do Forte de Copacabana e Shalom vai realizar uma apresentação que revisitará grandes clássicos da música brasileira no Theatro Municipal de Niterói nesta quarta-feira (25), às 19h.
Os ingressos serão limitados. Haverá uma distribuição de senhas uma hora antes do espetáculo, apenas uma por pessoa. A boa notícia é que a entrada é gratuita mediante a doação de um quilo de alimento não perecível.
Criada pelo Instituto Rudá, organização especializada em gestão de orquestras, e com idealização da produtora e empresária Márcia Melchior, a Orquestra Violões do Forte de Copacabana é formada por 25 jovens que possuem de 13 a 21 anos, alunos da rede pública de ensino.
Os componentes ensaiam uma vez por semana no Forte de Copacabana e ainda contam com ensino de apoio, como aulas de inglês. A Orquestra também é parceira da Orquestra Shalom, que a acompanha há 12 anos.
“O objetivo da Orquestra é capacitar os jovens para que eles cheguem a ingressar em orquestras profissionais, em orquestras das Forças Armadas, e que tenham um caminho profissionalizante, graças à música. Felizmente, ao longo dos anos, diversos estudantes da Orquestra ingressaram em projetos musicais e culturais, na academia, alguns chegando mesmo ao doutorado. Essa é a nossa maior missão”, diz Márcia Melchior.
Além dos violões, a Violões do Forte de Copacabana e Shalom reúne instrumentos como clarinete, flauta transversa, saxofone, trompete, trombone, teclado, percussão e bateria.
Os jovens são convidados a apresentar músicas do repertório tradicional da MPB, vastamente conhecidas pelo público, assim como músicas não tão populares. Os arranjos e regência ficam a cargo do Luiz Potter e visam valorizar as sonoridades dos sopros.
A apresentação dará início a um circuito de concertos que a Orquestra realizará fora do Forte, expandindo o projeto para outras localidades do município e estado do Rio de Janeiro, ocupando equipamentos culturais e outros espaços públicos.
“Temos um público já bastante consolidado e fiel no Forte de Copacabana e pretendemos, com essa circulação, atrair novos olhares para o talento dos jovens que integram nossa Orquestra, além de viabilizar uma experiência diferente para os músicos, que poderão vivenciar novos palcos e ter contato com um público novo.” afirma Marcia Melchior, diretora do projeto.