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Operação militar em portos e aeroportos do RJ e SP começa nesta 2a. feira
Vão atuar nos Portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP).
Operação militar em portos e aeroportos do RJ e SP começa nesta 2a. feira
Foto do autor Redação Redação
Por: Redação Data da Publicação: 05 de novembro de 2023FacebookTwitterInstagram
Reprodução: Marinha vai utilizar blindados.

A operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo começa nesta segunda-feira (6). 

A medida determinada pelo presidente Luis Ignácio Lula da Silva vai ocorrer até 3 de maio de 2024.

Inclui ações de prevenção e repressão ao crime organizado, com objetivo de combater o tráfico de drogas e de armas.

Militares da Aeronáutica, Exército e Marinha (cerca de 3,7 mil) militares terão poder de polícia, em ações preventivas e repressivas, nos portos do Rio de Janeiro e Itaguaí (RJ), e também no porto de Santos (SP), além de atuarem nos aeroportos internacionais do Galeão (RJ) e de Guarulhos (SP). 

Em nota, a Marinha do Brasil que vai empregar 1.900 militares, além de embarcações e viaturas blindadas. 

Além disso, a operação contará com cooperação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal, além de outros órgãos envolvidos com dos portos e águas interiores.

"Com base no Decreto 11.765, de 1º de novembro, assinado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, os militares das Forças Armadas realizarão ações preventivas e repressivas nas fronteiras, portos e aeroportos, em articulação com órgãos de Segurança Pública. A GLO concede poder de polícia aos militares para atuarem nessas áreas", informou.

De acordo com a Marinha, a atuação nos portos já faz parte do escopo de ações cotidianas, mas com inspeções navais, que possuem caráter administrativo. A partir do decreto, a Força Naval poderá efetuar o emprego de tropas.

"No que tange aos portos, a lei complementar nos confere uma atuação limitada ao apoio logístico, de inteligência, comunicação e instrução. 

Então, para que ocorra o emprego de tropas nessas áreas é necessário um decreto de GLO", explicou o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, em nota.

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