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Na quarta-feira, 13 de julho, O MDB decidiu lançar o deputado campista João Rodrigues de Oliveira como o nome para encarnar o simbolismo de uma candidatura sem chance de vitória, visando e para estimular a luta pelas por eleições diretas e as campanhas dos candidatos oposicionistas a deputados e a Senador. Ao mesmo tempo Geremias Fontes foi convocado para uma reunião às 10 horas da manhã, quando a escolha deveria ser processada em torno de uma lista de cinco nomes.
Por volta das 20 horas, o deputado evangélico voltou à sede de "A Tribuna", na rua Visconde do Rio Branco, 561. Com pressa apresentou a este A. um papel com timbre da Presidência da República, com cinco nomes e indagou: "sabe de quem é esta letra?" Estava evidente para o atento repórter e o interlocutor, sem detalhes, acrescentou: "Vou a um lugar e depois vou te ligar".
A novela estava a caminho do último capítulo, exigindo emoção. Com a sua letra, o Presidente Castelo Branco traduzia as últimas imaginações, com o surgimento de cinco personagens, na trama palaciana.
Todos nomes eram figuras de uma era em encerramento e apenas uma era militar, porém reformado e que presidiu o Instituto de Previdência do Estado do RJ. A "Etapa" e "A Tribuna" não tinham suas biografias, atualizadas. O jeito era apelar à memória dos jornalistas brilhantes e ativos da época: José Maria Miguel, Aparecido Baioneta, Rogério Coelho Neto e João Luís Faria Netto.
Só assim foi possível traçar o perfil dos relacionados, identificando seus laços com Paulo Torres ou com Raymundo Padilha. Nenhum tinha o perfil para se consagrar a figura do "tertius" desejado.
Noticiamos o fato na edição seguinte e varamos a noite antevendo que no dia seguinte editaríamos sua edição extra confirmando o resultado de um trabalho de quase cinco volúveis meses.
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