Assinante
As prefeituras, fortalecidas desde a Constituição de 1985, estão aparelhadas para a boa execução das obrigações a elas conferidas, não faltando dinheiro, mas havendo até esbanjamento e má destinação.
Desde tempos remotos, a nossa organização político-administrativa dispõe de elementos para a execução de objetivos previamente estudados e definidos.
Teoricamente, temos uma saudável organização com Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de uma imprensa atuante e acessível a todos que sabem a importância do jornalismo impresso e mediático.
Temos de conhecer nossos problemas e analisar as diversas opiniões para a busca das desejadas soluções.
Erram as Prefeituras por terceirizarem tudo, mesmo dispondo de bons quadros funcionais e condições operacionais. Mas terceirizamos serviços básicos, alugamos muitos inadequados imóveis e até ambulâncias ou banheiros químicos. Tudo com o lençol das licitações. Fornecemos muitos espaços públicos para apresentações culturais e até insignificantes shows.
Se as Prefeituras fornecem espaço, estrutura, divulgação e equipamentos, os "patrocínios" são questionáveis. Eles devem cobrir despesas extras e contar com o apoio do marketing empresarial.
As Prefeituras criaram as onerosas figuras de administrações regionais, mas elas não estão preparadas para enfrentar os menores problemas do dia-a-dia, não dispondo de equipamentos básicos nem mesmo para desentupir ralos. Mas tem muitos cargos de chefia.
A inércia da máquina é fruto da incapacidade operacional. (Amanhã: o papel das Câmaras).