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O velho casarão da rua General Osório passou a ser ocupado por várias famílias. A certa altura, o imóvel foi incendiado, sem causas apuradas e ninguém cuidou de recuperá-lo. Sobrou uma laje e algumas pessoas passaram a ali residir, sem contestação, apesar da baixa condição de habitabilidade
Somente agora houve uma intervenção para afastar 15 famílias indicadas como lá residentes. Todas receberam ordem para a desocupação do imóvel com a Prefeitura, alegando tratar-se de decisão judicial e por haver risco de desabamento daquilo que restava, mas sem informar a origem da alegada ação judicial.
A Prefeitura assumiu o ônus da remoção, prometendo pagar um aluguel social pelo prazo de um ano.
Não se sabe se houve um acordo com o desconhecido proprietário do imóvel e nem foi esclarecido se ele será restaurado ou qual destinação, havendo apenas a informação de desconhecimento de quem seja proprietário da valiosa área.
Em função da nova Lei Urbanística, há a possibilidade de recuperação do imóvel, embora sua fachada não tenha condição de ser totalmente restabelecida.
Há a questão social a ser definida pelas Secretarias de Urbanismo, Regularização Fundiária e de Assistência Social, quanto à situação dos antigos e novamente sem teto, que se queixam da falta de diálogo. (Continua)
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