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Certamente, o jovem líder estudantil Geremias Fontes não conversou com Deus ao se candidatar a vereador em São Gonçalo, quando completou 18 anos (1949), após ter presidido a Associação Gonçalense de Estudantes (1947).
Pelo menos é o que se deduz da declaração de D. Nilda Fontes Figueira, para A TRIBUNA, no dia 14 de julho, exaltando a formação religiosa do seu marido evangélico, que acabava de ser escolhido pelo católico Marechal Castelo Branco:
“Geremias não faz nada sem primeiro conversar com Deus”.
A definição pelo seu nome agradou a todos políticos daquele tempo de perseguições e de “depuração” decorrentes do regime fechado.
Nas primeiras 24 horas de sua consagração, Geremias Fontes, com 36 anos, completados no dia 28 de julho, teve agenda cheia, para se fazer conhecido, além dos limites de São Gonçalo.
À tarde, presidiu reunião do Gabinete Executivo para legalizar a chapa da Arena à eleição indireta no dia seguinte.
À noite, participou do encerramento do Congresso da Convenção Brasileira Batista, então presidida pelo Pastor (e um dos mais consagrados oradores sacros no Mundo), Nilson do Amaral Fanini, no grande templo da rua Marques do Paraná. (Continua)