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Embora Niterói conte com um Restaurante Popular inaugurado no distante governo de Anthony Garotinho e o prefeito Axel Grael anuncie para o próximo ano a inauguração de um restaurante popular no Fonseca, é muito grande o número de pessoas exibindo cartazes do "Tô com fome" ou pedindo ajuda a passantes para se alimentarem.
Após e durante a pandemia diminuiu muito o movimento de cestas básicas e algumas entidades que se empenhavam em fornecer alimentação noturna, em algumas praças ou em ruas centrais, tem se recolhido diante das notícias apontando que assaltantes de lojas se misturam com a população de rua. Pior: em muitos casos, o quadro de miséria é realçado pelos usuários de drogas, que formam as chamadas e temidas cracolândias, envolvendo nelas menores e até bebês.
Atormentados pela constância de abordagem a seus fregueses, comerciantes que operam em bares ao ar livre, recomendam a negativa de concessões das pequenas esmolas pleiteadas ou as compras de doces vendidos por improvisados ambulantes noturnos, usando pequenas caixas de papelão com limitado número de produtos.
Há uma crença de que a maioria dos pedintes, em verdade, está buscando recursos para a compra de drogas. Já passou o tempo de generalizar os pobres como cachaceiros. Cachaça, hoje, é marca para a elite.
Os restaurantes não destinam os restos de comidas utilizáveis ou alimentos perecíveis para os pobres das vizinhanças.
O lixo brasileiro na ostentação da nossa desigualdade e da fraqueza das organizações sociais
Contraste social
Gastando muito com variados órgãos de assistência social, concedendo aluguéis sociais e até mantendo abrigos, as Municipalidades não mantem um programa organizado de combate à pobreza.
Assistimos o contrário: grandes gastos com promoção de seguidos coquetéis em eventos culturais ou sociais, inclusive em estabelecimentos privados que ocupam imóveis públicos
O Poder Executivo tem a missão de coordenação e planejamento de esforços visando a conquista do bem público.
É preciso acabar com a desculpa do faminto ou do sem teto vem de outro município; e que as responsabilidades sociais estão fracionadas em torno de muitos níveis de Poderes, e orgãos com missões distintas.
Numa cidade com uma Universidade do porte da UFF, era de se esperar que as cabeças pensantes ali selecionadas voltassem seus méritos para enxergar o que ocorre além das janelas das salas de aulas.
Professores e alunos são mestres para o equacionamento da realidade social.
A ameaça do Irã
"Se não pararem os bombardeiros, a expansão do conflito será inevitável", advertiu ontem o Chanceler do Irã, ampliando o temor mundial de uma guerra ampla capaz de forçar a participação de outras grandes nações.
O Iêmem já está ficando mais ativo através do grupo "Hoothis" que considera estar havendo um massacre de palestinos, afetando principalmente crianças, no que alguns classificam como "limpeza étnica".
A situação está grave porque Israel vive um cerco de blocos terroristas apoiados pelo Irã.
Na Faixa de Gaza atua o Hamas; no Líbano, o Hezbollah; no Iraque, os xiitas; na Síria, os liderados de Bashar Alshad.
Todos países perderam territórios para Israel e está crescendo a aceitação à proclamação:
-"Deus é grande. Morte para a América, morte para Israel, uma maldição para os judeus. Vitória para o Islã."
Casa de praia
Há dois anos foram exibidas demonstrações de que as ruas de bairros como Botafogo, no Rio, correm o risco de terem águas do mar avançando mais de um km pelo continente.
O derretimento das geleiras da Groenlândia em face do aquecimento da água dos mares, vem se mantendo desde 2000 no mesmo processo de degradação.
As atuais avaliações indicam que a continuidade do aquecimento global poderá levar em 2,1 metro o nível atual das águas marítimas.
É preocupante para quem tem uma "casa de praia!".
Apagão no Leste Fluminense
Ao contrário de São Paulo, a Enel em Niterói exala pura incompetência. Na última quinta-feira (9), as cidades de Niterói, Maricá e São Gonçalo sofreram apagões em dois turnos: manhã e noite. Para A TRIBUNA, a Enel informou que a queda parcial aconteceu às 22h59 na Subestação de Alcântara, afetando os municípios, no entanto, a Enel realizou manobras emergenciais nas redes para a recomposição gradual de cargas e o fornecimento foi integralmente normalizado às 23h31min.
Apesar da manutenção, bairros de Niterói ainda sofrem com constantes falta de energia à exemplo de Jurujuba. Nesta localidade, a Enel afirma que a queda de luz se dá pelo alto furto na região. Até quando a população niteroiense e de outros municípios do Leste Fluminense vão ficar à mercê de um serviço precário como a Enel oferece? Cabe as autoridades locais agirem como São Paulo e solicitar indenização aos consumidores.
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