Países do chamado Primeiro Mundo reagem energicamente à atração de imigrantes que fogem das precárias condições de vida nas suas terras de origem, imaginando poder usufruir da bem-aventurança das nações mais desenvolvidas.

A mortandade de massas de imigrantes que ousam atravessar o Mar Mediterrâneo ou a fronteira o México com os Estados Unidos é uma bandeira dos blocos da Direita que não aceitam reduzir a qualidade de vida existente em suas pátrias, ainda que precisam do braço para trabalhos secundários que não cabem no perfil dos ricaços. 

As grandes potências não surgiram pelas condições naturais de seus territórios ou o esforço dos seus trabalhadores.

Emergiram através da escravidão e a conquista de territórios, pelas armas ou pela ação colonizadora do capitalismo selvagem. Tiveram marcantes atuações imperialistas os ingleses, holandeses, espanhóis, portugueses, franceses, italianos e os soviéticos dominadores de importantes países para a formação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. 

Dominadoras de grandes arsenais as potências mundiais não cuidaram de ajudar a elevação de condições na África, para acabar com a fome e gerar cidades estruturadas. 

Esta é a razão do domínio político que a Direita vem conquistando em vários países ricos e fechadas em torno de si próprias. 

O Brasil teve a saudável experiência de um programa como o Bolsa Família que comemora a inserção de milhares pessoas no universo do consumo e da geração de empregos estáveis ou o surgimento de microempreendedores. 

Não pode prometer um eldorado de atração de trabalhadores para a aventura de emprego fora dos padrões justos de remuneração e sem o apoio da ação pública para a oferta de condições dignas de vida, a começar pelo teto.

A política de empregos exige planejamento com integração de todos setores sociais visando a oferta de qualidade honrosa de vida.