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No Azevedo Lima, um Dia das Mães feito de esperança
A TRIBUNA foi à maternidade para ouvir histórias de quem vai viver o Dia das Mães em sua forma mais intensa
No Azevedo Lima, um Dia das Mães feito de esperança
Foto do autor Pedro Menezes Pedro Menezes
Por: Pedro Menezes Data da Publicação: 09 de maio de 2025FacebookTwitterInstagram
Foto: Laura Magro/A TRIBUNA

Neste domingo (11), o Dia das Mães terá um significado ainda mais especial no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói. Em vez dos presentes com laços ou do tradicional almoço em família, algumas mães vão celebrar vestindo jaleco, mas com o coração cheio de esperança. Para contar essas histórias emocionantes, A TRIBUNA visitou a maternidade e ouviu relatos de quem vai viver essa data de maneira única e intensa.

Entre monitores e incubadoras, um novo ciclo também começa para Luiza Pacheco. Moradora do Laranjal, em São Gonçalo, ela se prepara para viver seu primeiro Dia das Mães ao lado do pequeno Thomaz, que se prepara para sair da incubadora. Técnica em enfermagem, Luiza conhece bem o ambiente hospitalar, mas admite que nada se compara à emoção de viver esse momento como mãe.

"Infelizmente eu não tenho mais a minha mãe. Eu perdi ela quando era muito nova e sempre senti essa ausência no Dia das Mães. Mas agora, com meu filho nos braços, é uma experiência completamente nova. Eu nunca vou esquecer esse dia. Deus me deu um presente maravilhoso" contou Luiza, emocionada, enquanto fazia carinho no filho recém-nascido.

Foto: Laura Magro/A TRIBUNA

A maternidade do Hospital Azevedo Lima passou recentemente por uma grande reforma, inaugurada em março de 2024. O espaço passou a contar com 36 leitos, enfermarias com banheiros privativos, berços, salas de amamentação e exames obstétricos, além de um cuidado especial com o acolhimento das pacientes. Cada enfermaria leva o nome de um pássaro, uma metáfora discreta para as novas vidas que estão prestes a ganhar asas.

O complexo abrange a UTI Neonatal, onde os bebês prematuros e de maior complexidade recebem tratamento intensivo, e a UI Neonatal, onde estão os bebês mais próximos à alta. É nesse local onde Luiza e outras mães vivem seus dias. E é também ali onde se cultiva o vínculo materno-infantil. É o que explica Tailana Leal, enfermeira neonatologista da unidade.

"Nós fortalecemos o vínculo entre mães e bebês. Aqui é o melhor lugar para favorecer o método canguru e as boas práticas hospitalares", resume Tailana.

Foto: Laura Magro/A TRIBUNA

Comemorado no Brasil no segundo domingo de maio, o Dia das Mães é uma data que ultrapassa gerações e celebra o papel das mães na sociedade. A origem da data remonta aos Estados Unidos, quando a ativista Ann Maria Reeves Jarvis iniciou, em 1858, um movimento voltado ao bem-estar das mães trabalhadoras e seus filhos.

Anos depois, sua filha, Anna Jarvis, transformou a homenagem em uma campanha nacional, culminando no reconhecimento oficial da data em 1914. Mais de um séculos depois, as histórias seguem sendo feitas, e a depender de pessoas como Luiza, ou dos profissionais do Hospital Azevedo Lima, a datá continuará pulsando forte por bastante tempo.
 

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