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Niterói realiza pesquisa pública sobre a segurança pública na cidade
Moradores da cidade poderão opinar sobre o tema. Objetivo é coletar dados para apoiar projetos na área
Niterói realiza pesquisa pública sobre a segurança pública na cidade
Foto do autor Gabriel Ferreira Gabriel Ferreira
Por: Gabriel Ferreira Data da Publicação: 24 de abril de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Luciana Carneiro/ Prefeitura de Niterói

A Prefeitura de Niterói vem realizando uma pesquisa sobre Segurança Pública com a população da cidade. 

O objetivo é coletar dados para apoiar a elaboração de políticas públicas e projetos na área. 

Ao todo, serão ouvidos 1,3 mil moradores de Niterói, em 52 bairros, divididos em 5 regiões. 

O questionário é aplicado por pesquisadores uniformizados e identificados, que abordam os moradores da cidade na rua e em suas residências. A participação é voluntária.

A ação é do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), subordinado à Secretaria Executiva. O Observatório de Segurança Pública de Niterói (OSPNit) é o órgão responsável pela coleta, sistematização, análise e produção de conhecimento em segurança pública.

“O planejamento de Segurança Pública deve incorporar instrumentos eficazes, como a pesquisa, pois refletem um quadro mais próximo da realidade de segurança pública e criminalidade que pode ser ocultado pelos subregistros e subnotificações”, destaca o secretário do Gabinete de Gestão Integrada, Felipe Ordacgy.

Luciano Avelar, chefe do Observatório de Segurança Pública de Niterói, explica que a pesquisa teve início em 2018, através da ONG Comunitas, dentro da atuação do Pacto Niterói Contra a Violência. 

A pesquisa faz parte dessa nova visão de segurança pública municipal, que utiliza ferramentas e tecnologias que possibilitam a integração entre a ciência e a gestão pública.

“A pesquisa é um instrumento valioso que possibilita, através de métodos estatísticos, avaliar o impacto da ação criminosa na vida dos moradores de Niterói, servindo ainda como um coletador de informações sobre a experiência das pessoas com as forças de segurança pública”, ressalta.

O tempo médio de aplicação de cada entrevista é de cerca de 15 minutos e cerca de 90% das pessoas abordadas até o momento aceitaram participar. 

As perguntas começam de forma básica, com nome, endereço – sem o número da casa, profissão, escolaridade, se está empregado e em que função, religião, meio de transporte e rendimento da família, entre outras. O nome do entrevistado não será registrado, apenas o endereço.

Foto: Divulgação/ Prefeitura de Niterói

Na parte específica de segurança pública, os questionamentos são se já foi furtado, como e o que foi, em especial, carros, bicicletas e outros veículos, se fez registro de ocorrência policial em delegacia ou boletim online e qual o objetivo do registro: reaver o bem, ajudar a polícia em investigação, ou exercer o direito do cidadão de ajudar na investigação.

No caso de roubos, as perguntas são se foram roubados objetos como joias, eletrônicos ou outros bens de valor, se houve violência, se a pessoa ficou na mira de uma arma e quando as ocorrências aconteceram. 

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