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O turismo é uma das indústrias que mais movimenta a economia no mundo. A cadeia produtiva do Turismo responde por 10,4% do Produto Interno Bruto (PIB). A Itália, França e Espanha são alguns dos países que mais investem no turismo e este contribui por grande parte da geração de riqueza.
Brasil, apesar do seu grande potencial, recebe apenas 0,5% de todos os turistas que circulam pelo mundo. O Turismo tradicional vive se movimenta com os pontos turísticos mais conhecidos, como as belezas naturais, as praias e reservas florestais, museus e monumentos, que se completam com eventos conhecidos como Carnaval, Natal, Réveillon, festas juninas, etc.
O Turismo mais comum é a visita a parentes e amigos, seguida do lazer, conforme mostram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A região Sudeste é a principal receptora e emissora de turistas, seguida do Nordeste. Os principais destinos visitados são os estados de São Paulo, Minas Gerais e Bahia.
No Estado do Rio de Janeiro, Niterói faz investimentos para se tornar cada vez mais uma cidade receptora de turistas. Realizou o melhor réveillon dos últimos tempos na sua estrutura organizacional e o apoteótico show de Lulu Santos. É um evento que marca a cidade no cenário do turismo receptivo, assim como o desfile das escolas de samba, no Caminho Niemeyer. São dois grandes eventos diferenciados mas que não podem ser comparados a grandiosidade dos dois eventos na cidade do Rio de Janeiro.
O Carnaval e o Réveillon apresentam apelos próprios de uma cidade que avança para o Ecoturismo, com mais de 50% de área preservada, um samba raiz, espontâneo, e, sendo o município berço das escolas de samba do País, com a escola de samba Deixa Falar pelo sambista e compositor niteroiense Ismael Silva. Além do Ecoturismo, Niterói ganhou mais dois grandes pólos de interesse do turismo, a reabertura da Ilha da Boa Viagem e a inauguração do Mercado Municipal.
O presidente da Neltur, André Bento, acredita e concretiza ações no sentido de potencializar Niterói para o mercado nacional e internacionalmente no nicho da indústria do turismo. É positivo, por, exemplo, o Observatório de Turismo que terá o objetivo de levantar inventário sobre atrações da cidade e produzir dados que orientem tanto as decisões sobre políticas públicas quanto as de investimentos do setor privado. Outros projetos em análise são os atracadouros, e a parceria com a cidade de Nazaré (Portugal), sobre ondas grandes e Turismo de Observação (Amigos da Jubarte).
Além de planejar o carnaval, Niterói atua em três importantes frentes: no projeto “Verão #tô no Rio”, em Copacabana. No Píer Mauá, com um balcão próprio, para atender demanda de turistas, a cada chegada de navios até o final da temporada de Cruzeiros, em maio deste ano. E inaugurou a terceira frente com o mais novo CAT (Centro de Atendimento ao Turista) da cidade, no Mercado Municipal.
No pós-réveillon, a cidade investe na perspectiva de inserir nossos grandes eventos no mercado do turismo nacional e internacional sem depender de uma “migalha” do Rio de Janeiro, embora não seja desprezível buscarmos o turista que chega ao Rio para desfrutar também da cidade de Niterói.