Imagem Principal
Imagem
MP recorre à decisão da Justiça de soltar Capitão Guimarães
MP recorre à decisão da Justiça de soltar Capitão Guimarães
Foto do autor Redação Redação
Por: Redação Data da Publicação: 27 de outubro de 2023FacebookTwitterInstagram
Fonte: Divulgação

Novo capítulo na novela da contravenção do Rio de Janeiro. Dessa vez, o Ministério Público do Rio informou que vai recorrer da decisão da Justiça, que colocou em liberdade integrantes de uma organização criminosa que, segundo as investigações, é liderada pelo bicheiro Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães.

A quadrilha é acusada de praticar homicídios e corrupção passiva. A decisão de libertar os acusados veio do juiz Juarez Costa de Andrade. Ele argumentou em sua sentença que ocorreu um erro de atribuição na condução do caso. 

Entenda o caso

Na última quarta-feira (25), o juiz Juarez Costa de Andrade decidiu anular a investigação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio que visava desarticular a organização criminosa voltada para prática de homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de arma de fogo.

Segundo o magistrado, o inquérito foi aberto pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, mas que o Ministério Público Estadual pediu à Polícia Federal, que seguisse investigando a quadrilha. Ele alegou que a atribuição para investigar crimes de homicídio compete à Policia Civil.

Além disso, ordenou que fossem desconsideradas as provas obtidas pela Polícia Federal, pois elas já haviam sido desqualificadas pela 5ª vara Criminal de São Gonçalo, onde havia uma investigação sobre a quadrilha.

Ademais, o juiz sugeriu que tanto o Ministério Público do Rio, como a Polícia Federal realizem uma investigação interna, pois não compete a promotores estaduais solicitarem investigação de unidade policial da União.

Dessa maneira, o processo retorna ao início, e todas as provas foram anuladas. A Polícia Civil deve recomeçar uma nova investigação.

Há cerca de um mês, o grupo foi alvo de uma operação que prendeu 13 pessoas. Antes de ser solto, Capitão Guimarães estava em prisão domiciliar. A decisão foi do desembargador do Plantão Judiciário, alegar Ribeiro Pereira Nunes,  que atendeu ao argumento da defesa do contraventor, ao elgar que as condições de saúde do acusado não são boas. Ele possui 81 anos.
 

Relacionadas