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Maricá tem se destacado pelas políticas públicas adotadas no período. O município é o que recebe a maior parcela dos royalties do petróleo no estado. Em 2023, foram R$ 2,4 bilhões. Para o pleito de outubro, três nomes se credenciam: o deputado federal Washington Quaquá (PT) - que já foi prefeito de 2009 a 2012 e 2013 a 2016 - Dr. Cláudio Ramos (Novo) e Luquinhas (PSTU).
Querendo preservar o legado de 16 anos de governos petistas, Quaquá tenta um terceiro mandato como prefeito. Para seu vice, escolheu João Maurício de Freitas, presidente regional do partido e que foi secretário de Governo na gestão de Horta. Quaquá é apoiado pela Federação Brasil (PT/PV/PCdoB), o PDT, PSD, Avante e a Federação PSDB/Cidadania.
O advogado Cláudio Ramos, de 70 anos, já disputou eleição para vereador de Maricá em 2012 pelo PDT, não tendo sido eleito. No Novo, o lema de sua campanha será Renovar Maricá com Ética, Transparência e Responsabilidade. O vice dele é o administrador de empresas César Augusto, do mesmo partido. Ramos promete reconstruir a cidade, gerando empregos principalmente para os jovens e portadores de deficiência (PCD), além de investir na saúde da mulher na atenção primária, fiscalizar os programas sociais para que atendam às necessidades dos cidadãos, incentivar o empreendedorismo e o turismo sustentável.
O nome de Luquinhas, de 28 anos, foi anunciado esta semana pelo PSTU (Partido Socialista do Trabalhador Urbano). A sua candidatura a prefeito será oficializada na convenção da legenda, neste sábado, 03. Nem o local nem o horário foram divulgados. Luquinhas é filho de policial militar, morador de Itaipuaçu e se apresenta como alternativa aos demais pré-candidatos. Fez parte do governo de Fabiano Horta entre 2020 e 2023.
Na última quarta-feira, 31, o vereador Ricardinho Netuno comunicou nas suas redes sociais a sua desistência em disputar a prefeitura pelo PL. Ele vai tentar a reeleição para fortalecer a oposição no legislativo. “O PT pretende ter o domínio total. Por esse motivo, eu desisti, porque precisamos fazer vereador. Do jeito que estava, uma campanha para prefeito sem investimento, sem recurso e sem apoio político, a gente corria o risco de perder a prefeitura e a Câmara. Por isso, achamos melhor eleger vereadores e eu puxar voto, para que a gente tenha pluralidade partidária”, explicou.
Netuno não descartou a possibilidade do PL lançar outro candidato a prefeito até o próximo dia 5, prazo final para as convenções. “Se as coisas mudarem e tiver realmente investimento para a gente ter uma candidatura viável, tudo pode mudar”, afirmou. Há dois nomes cotados na cidade: Fabinho Sapo e do deputado estadual Guilherme Delaroli, irmão do prefeito de Itaboraí, Marcelo Delaroli.
O professor Marcos Costa, do PSOL, retirou a sua pré-candidatura a prefeito em 16 de julho passado. Agora, a sigla defende o voto nulo para a prefeitura.