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O vereador Marcos Sabino (PDT) se despediu dos trabalhos da Câmara dos Vereadores de Niterói nesta quinta-feira (29). O anúncio foi feito durante o pequeno expediente da sessão plenária. Ele dá lugar ao até então secretário regional da Região Oceânica, Binho Guimarães (PDT), que assume a vereança. Já o músico – Sabino é cantor e compositor - pretende se dedicar mais à carreira artística.
“Não pude cumprir as minhas agendas, por estar aqui na Câmara. Optei por me dedicar ao ciclo político, mas vou continuar trabalhando, fazendo a interlocução política do Projeto Jovem Aprendiz, que talvez seja um dos mais importantes da cidade. Quero me dedicar. Acho que posso trabalhar na política, linkando com o que gosto de fazer, que é a música”, ressaltou, complementando que não sabe ainda se se candidatará novamente em outubro próximo.
“Acabei de fazer 65 anos. Talvez seja o momento de eu me dedicar mais à minha carreira musical. Mas, se o povo pedir bis, não tem jeito”, brincou.
Ainda de acordo com Sabino, ele teria de deixar a Câmara em abril, mas, por conta de compromissos artísticos agendados em março, combinou com Binho Guimarães para se desligar do Parlamento antes, fazendo um apelo para que seus pares deem continuidade a uma proposta sua, de criação de um diploma em homenagem ao falecido baixista e ex-secretário de Cultura do ex-prefeito Rodrigo Neves (PDT), Arthur Maia.
“Encerro um ciclo em minha vida. Não me imaginava, ocupando uma cadeira neste parlamento. Hoje, tenho muito orgulho por tudo o que represento na minha família. Se pudesse transformar o carinho de fãs que tenho no Brasil e em Niterói, em votos, ganharia muitas eleições. Aqui, fui respeitado pela minha história”, disse, recordando-se de quando foi convidado pelo prefeito Axel Grael (PDT) para presidir a Fundação de Artes de Niterói.
Republicanos
Outra despedida que chamou a atenção, durante a sessão plenária foi a de Fabiano Gonçalves: ele deixa o Cidadania para voltar ao Republicanos.
“O político, ao longo de sua trajetória, vai criando um viés. Nunca o escondi. O Cidadania sabia que eu era uma pessoa mais conservadora e liberal na economia e sempre me receberam bem”, disse, revelando que se sentiu incomodado quando, em 2022, seu ex-partido “assumiu uma posição de votar e caminhar com o Lula [PT]”.
“Votei no Bolsonaro, não porque sou um militante da extrema-direita. Foi uma opção. Já fui do Republicanos. É um partido que tem um viés pautados em valores da minha crença e da minha religião. Sou cristão”, sublinhou o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara.
Fabiano reforçou, entretanto, que segue na base aliada de Axel e Rodrigo. “Vamos apoiar o Rodrigo para prefeito. Entendo que é o melhor candidato para disputar as eleições de 2024”, concluiu.
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