Imagem Principal
Imagem
Lula manda governo baixar os preços dos alimentos
Na primeira reunião ministerial do ano, Lula se preocupou com o preços altos dos alimentos nos supermercados
Lula manda governo baixar os preços dos alimentos
Foto do autor Anderson Carvalho Anderson Carvalho
Por: Anderson Carvalho Data da Publicação: 20 de janeiro de 2025FacebookTwitterInstagram
Tânia Rêgo/Agência Brasil

Apesar da queda do desemprego no país para os mesmos índices de 2012, do PIB (Produto Interno Bruto) do ano passado ter ficado em 3,5% segundo o Banco Central, da redução da miséria e da pobreza e a retomada da produção industrial, a sensação do povo brasileiro é de que a economia nacional vai mal. E não é por causa da alta do dólar e sim, por causa dos preços altos dos alimentos nos supermercados. Esse foi o tema da reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os seus ministros, na segunda-feira, 20, na Granja do Torto, em Brasília (DF). 

O presidente Lula com o vice, Geraldo Alckmin e os ministros:: prioridade em 2025 é baratear os alimentos/Ricardo Stuckert/PR

Uma das prioridades do governo federal para 2025 é a de baratear o preço dos alimentos, para eles chegarem à mesa do trabalhador. De acordo com Lula, o ano será de colheita de muitas das políticas públicas iniciadas após o que chamou de período de reconstituição de diversas pastas, segundo ele, desmontadas no governo anterior. Ele cobrou de seus ministros um esforço cada vez maior para avançar nas políticas que vêm sendo implementadas.

“Temos agora um tema muito importante, que é a reconstrução, a união e comida barata na mesa do trabalhador, porque os alimentos estão caros na mesa do trabalhador. Todos ministros sabem que o alimento está caro. É uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue na mesa do povo trabalhador, da dona da casa e do povo brasileiro em condições compatíveis com o salário que ganha”, disse o presidente.

Em dezembro, a inflação acelerou para quase todas as faixas de renda, na comparação com novembro. Para as famílias de renda muito baixa avançou de 0,26% em novembro para 0,48% no mês seguinte. O impacto veio principalmente dos grupos alimentos e bebidas e transportes.
Os dados são do Indicador Ipea  (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de Inflação por Faixa de Renda.

No caso dos alimentos, mesmo diante das deflações ainda mais intensas dos cereais (-0,98%), dos tubérculos (-7,2%) e dos leites e derivados (-0,63%), os efeitos da forte alta das proteínas animais, como carnes (5,3%) e aves e ovos (2,2%), além dos reajustes do óleo de soja (5,1%) e do café (5%), explicam, em grande parte, o impacto desse grupo para os segmentos das classes de rendas mais baixas em dezembro.

No caso dos alimentos no domicílio, embora a alta nos últimos 12 meses tenha se dado de forma bem disseminada, os fortes aumentos no período em itens importantes da cesta de consumo das famílias como arroz (8,2%), carnes (20,8%), aves e ovos (6,5%), óleo de soja (29,2%), leite (18,8%) e café (36,9%) são destaques.

Com a Agência Brasil

Relacionadas