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Nesta quinta-feira (26), o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que que conversou com o pai de Juliana Marins, a niteroiense morta na Indonésia, e determinou que o Ministério das Relações Exteriores preste todo o apoio à família, incluindo com o translado do corpo até o Brasil.
“Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil”, disse Lula em um post em suas redes sociais.
Vale lembrar que, nesta quarta-feira (25), o Itamaraty havia informado que não poderia custear o translado do corpo de volta para o Brasil por conta de um decreto de 2017. De acordo com o Ministério, os restos mortais de brasileiros falecidos no exterior não podem ser custeados com recursos públicos.
“A assistência consular não compreende o custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais que tenham falecido do exterior, nem despesas com hospitalização, excetuados os itens médicos e o atendimento emergencial em situações de caráter humanitário”, diz o § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017.
Na nota, o Itamaraty havia informado que, por meio da Embaixada do Brasil em Jacarta, está prestando assistência consular aos familiares da nacional brasileira.
Vale destacar que, além do Governo Federal, o jogador Alexandre Pato e a Prefeitura de Niterói já haviam manifestado interesse em arcar com os custos do translado do corpo de Juliana de volta para o Brasil.
Juliana faleceu em uma trilha guiada no Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, na Indonésia, após aguardar resgate por mais de três dias. Seu acidente foi na última sexta-feira (20), mas as equipes só chegaram até ela nesta terça (24), mas a encontraram já sem vida.