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Entre os assuntos tratados na primeira reunião ministerial do ano, na última segunda-feira, 20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que poderá não ser candidato à reeleição em 2026 e surpreendeu os ministros.
É a primeira vez que ele admite ficar fora da sucessão presidencial e na disputa pelo quarto mandato. O petista afirmou que a decisão dependerá da “vontade de Deus”.
Em sua fala, Lula mencionou recentes acontecimentos que o colocaram em risco de morte, como uma viagem ao México em outubro passado, quando o avião presidencial precisou voar em círculos por cerca de cinco horas, devido um problema técnico, para queimar combustível e retornar ao aeroporto de onde havia partido e pousar em segurança.
Outro episódio foi a cirurgia feita na cabeça em dezembro passado, após uma queda no banheiro. Na ocasião, o presidente relatou que havia risco de morte, caso não tivesse passado pelo procedimento cirúrgico.
Pesquisas feitas por diversos institutos colocaram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como potencial candidato a presidente pelo PT, no lugar de Lula e vencendo as eleições de 2026, a frente de outros candidatos como Tarcísio de Freitas (PL) e até Jair Bolsonaro (PL).
Aos ministros, Lula voltou a pedir empenho para que o governo ganhe as eleições em 2026, independentemente de ele ser o candidato.
Para vários ministros, apesar de surpreendente, o mandatário deverá ser mesmo o candidato na corrida eleitoral. A avaliação é de que não existe um sucessor à sua altura para ganhar a disputa.
Com a Agência Brasil