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Depois que o diretor da Transparência Internacional no Brasil foi entrevistado pela Rádio CBN, Bruno Brandão, viu-se que, o presidente da República demonstrou com total perfeição que nessa situação de acolhimento de Nadine Heresia, mulher do ex-presidente do Peru, Ollanta Hamula, condenado a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro e rendimentos de verbas ilícitas durante sua campanha eleitoral, que tudo foi originado pela Construtora Odebrecth e pelo PT.
Ao conceder asilo político à senhora Nadine, Lula enviou um avião da FAB para resgatá-la após a condenação pela Justiça do Peru por coordenar o caixa dois da campanha de seu marido, quando amealhou da Construtora Brasileira em torno de US$ 3 milhões de doação ilegal, fato confirmado por vários delatores, inclusive, o ex-ministro da Fazenda de Lula, Antonio Palocci, e o próprio dirigente máximo, Marcelo Odebrecht, que ordenou o apoio à campanha do Senhor Ollanta, quando esclareceu que tratava-se de um pedido do "Partido dos Trabalhadores".
O que causa estranheza nessa decisão de Lula é que passou os últimos anos contestando a Operação Lava Jato que o levou a permanecer na prisão por grande tempo e, agora, protegendo criminosos de outro país, dando-os guarida numa atitude individualista que tem reprovação da maioria da população. Lula reagiu indignadamente por ocasião em que Donald Trump perdoou os vândalos que invadiram o Capitólio nos Estados Unidos. Apoia o STF no tocante aos baderneiros de 8 de janeiro de 2023, para, depois de tudo, se mostrar com essa incoerência que, por certo, não terá um final feliz.
O presidente trouxe à baila o que já era de conhecimento geral, pois, muito ajudou o marido da protegida peruana no tempo de sua candidatura ao governo de seu país. Só que, desta feita, exagerou ao colocar o Brasil e os brasileiros nessa embrulhada de corrupções e escândalos empreendidos pelo casal que foi condenado. No mesmo dia de suas condenações, a mulher se dirigiu à embaixada brasileira pedindo asilo e Lula abraçou a ideia.
O que não se tem ainda confirmado é o que tudo isso influenciará no próximo pleito presidencial em 2026. Como Lula já anda sem aquela aprovação anterior, pode-se esperar pelo pior, ou seja, sua situação na reeleição mostrará o resultado de sua atitude ao proteger ladrões do erário brasileiro e do exterior. A sorte de Lula é que Bolsonaro também está perdido e, sem certeza, sequer, de conseguir nova candidatura ao cargo de presidente. Em face disso, no país que não surge qualquer liderança plausível, o eleitorado ficará sem saber o que fazer. Votar em quem?
A DEMOCRACIA ESTÁ "EM XEQUE"!