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No livro "Os Miseráveis" ficou eternizada a imagem da injustiça praticada universalmente em nome da garantia da Justiça: a longa perseguição do inspetor Jean Valjean a um pai que roubara um pão para o sustento do filho faminto.
O Poder do Estado não avaliou o custo de tão longa perseguição aos cofres públicos e nem teve a sensibilidade de reconhecer o desespero provocado pelo estado de necessidade que não figura nos compêndios legais.
Nem a Declaração Universal do Direitos Humanos motiva os legisladores mundiais a se sensibilizarem para a compreensão de que a letra fria das leis é inumana, seja em regime capitalistas ou socialistas.
O Código de Hamurabi defende os pobres da exploração dos ricos, uma orientação de cinco mil anos Antes de Cristo, que não chegou às cabeças e aos corações dos elaboradores de leis, quase toos comprometidos com a exploração do Estado em favor de castas sociais, seja no mundo administrativo público ou na prática da atividade econômica privada.
Governantes e políticos encastelados roubam bilhões e exibem a luxúria em nome de "direitos adquiridos como os penduricalhos que engordam vergonhosas aposentadorias para alguns segmentos.
Não é justo, não é legal, não é aceitável o Estado pagar até mais de R$ 400 mil a um inativo burocrata enquanto mantem em limites miseráveis os proventos de trabalhadores que se dedicaram ao serviço público, sofrendo no dia a dia.
Precisamos não de uma nova Constituição, mas de um Ato Institucional de espírito humano, para mudar o Mundo das desigualdades. (Continua)