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Inventário Faunístico da Enseada de Jurujuba dobra registros de espécies
Até o momento, mais de 600 espécies já foram identificadas
Inventário Faunístico da Enseada de Jurujuba dobra registros de espécies
Foto do autor Gabriel Ferreira Gabriel Ferreira
Por: Gabriel Ferreira Data da Publicação: 22 de julho de 2024FacebookTwitterInstagram
Fotos: Divulgação/ Prefeitura de Niterói

O projeto de Inventário da Biodiversidade Faunística da Enseada de Jurujuba, coordenado pela Prefeitura de Niterói, segue a todo vapor.

Até o momento, os trabalhos de campo realizado pelos biólogos identificaram cerca de 600 espécies pertencentes à biodiversidade da região. Entre os animais, estão famílias de insetos, répteis, anfíbios, mamíferos, aves, peixes, moluscos e crustáceos. 

De acordo com a Prefeitura, o objetivo do inventário é a produção de um catálogo completo que poderá servir de base para diversos projetos ambientais e sociais, a fim de melhorar a qualidade de vida da comunidade de Jurujuba.

Segundo os relatórios produzidos ao final da segunda campanha de pesquisas, o principal destaque deste amplo grupo de estudos foi o registro da mosca-cavalo-de-cão (Gauromydas heros), considerada a maior mosca do mundo e uma espécie com raros registros.

Além desse tipo de mosca, outras novidades apresentadas pelos biólogos foram o registro da presença do bicho-preguiça, no grupo dos mamíferos; do cavalo-marinho, no grupo de ictiofauna; da batuíra de bando, como nova espécie migratória de ave observada na região; da serpente Oxybelis aeneus (bicuda), e de nove outros anfíbios, como a Adenomera marmorata (rãzinha-do-folhiço), a Dendropsophus decipiens (pererequinha-do-brejo), a Leptodactylus latrans (jia, rã-manteiga), a Leptodactylus mystacinus (rãzinha-assobiadora), a Rhinella icterica (sapo-cururu), a Rhinella ornata (sapo-cururuzinho), a Ololygon argyreornata (perereca) e a Ololygon cf. Trapicheiroi (perereca), no grupo de herpetofauna; além de duas novas espécies de morcegos, a Micronycteris minuta, e a Tonatia bidens.

O trabalho de pesquisa na Enseada de Jurujuba está na segunda fase. Houve um avanço de 300 para 600 novas espécies identificadas nesse período. Estudos indicam a grande diversidade e riqueza de animais que habitam a região, além de trabalhos socioambientais que podem ser desenvolvidos com moradores locais, nos setores da educação, da sustentabilidade, ou de projetos com viés profissionalizante ligado aos cuidados com o meio ambiente.

Vale lembrar que o trabalho segue no segundo semestre de 2024, com relatórios conclusivos a serem apresentados no próximo ano.

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