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Impasse continua entre professores e Prefeitura, em São Gonçalo
Movimento grevista continua e assembleia reuniu 350 profissionais. Prefeitura anunciou que vai pra justiça.
Impasse continua entre professores e Prefeitura, em São Gonçalo
Foto do autor Leonardo Brito Leonardo Brito
Por: Leonardo Brito Data da Publicação: 19 de março de 2025FacebookTwitterInstagram
Divulgação SEPE SG

A paralisação em meio período dos servidores da educação da rede municipal de São Gonçalo vai continuar. O Sindicato dos Professores de São Gonçalo se reuniu na manhã desta quarta-feira (19) no Colégio Municipal Castello Branco e resolveu seguir com o movimento de paralisação total por 24 horas, além da redução de carga horária no turno normal. A assembleia contou com mais de 350 profissionais, segundo o Sindicato com cerca de 70% de adesão ao movimento grevista. Em resposta, a Prefeitura de São Gonçalo anunciou que vai entrar na justiça para acabar com a greve. 

 

Assembléia SEPE SG 



Segundo a diretora do SEPE São Gonçalo, Maria Beatriz Lugão, a mobilização não vai parar e que é possível até chegarem a adotar a paralisação total, acabando com a redução parcial. 


 “A assembleia foi bem representativa. Seguimos em estado de greve com redução da carga horária além da paralisação realizada. Faremos uma nova assembleia e paralisação por 24 horas no dia 27 e se a prefeitura seguir adotando essa postura, aí é que a gente fica parado mesmo com greve total. Ainda fizemos hoje uma caminhada até a sede da Prefeitura para anunciar o nosso movimento.” 

 

Assembléia SEPE SG 



A categoria alega que os professores e educadores de São Gonçalo sofrem com pagamentos abaixo do piso e que no somatório de aulas o valor fica abaixo até do salário mínimo. Além disso, acusam a prefeitura de calote em parte dos trabalhadores ao não pagar o 13º da dobra, ou seja o valor correspondente às horas extras trabalhadas, além de outras reclamações. 

 

Colégio em SG 



Em nota, a Prefeitura de São Gonçalo afirmou que determinou o retorno imediato dos profissionais sob a pena de instauração de processo administrativo disciplinar, que pode gerar desde o corte de salários até a exoneração por justa causa. E acionou a Justiça para confirmar a ilegalidade do movimento.

A Secretaria de Educação disse ainda que considera ilegal a dispensa de alunos antes do horário regular de cada turno por não cumprir os requisitos básicos que regem o direito de greve da categoria e que serviços considerados essenciais devem ser mantidos mesmo durante a paralisação e isso, segundo eles, prejudica o trabalho dos pais e responsáveis, que não têm com quem deixar os filhos.

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