Guerras e tragédias sem fim
Guerras e tragédias sem fim
Foto do autor Célio Junger Vidaurre Célio Junger Vidaurre
Por: Célio Junger Vidaurre Data da Publicação: 22 de Outubro de 2023FacebookTwitterInstagram

Desde o início do século passado, o mundo convive com tragédias insuportáveis, rigorosas e desumanas. Dois grandes atos ocorreram já em 1914 e 1917 – que foram motivados por fatores como a Primeira Grande Guerra, a economia, o desgosto e a desorganização da força estatal russa. Com as demandas populares em curso – comida, terra, aumento de salários e fim da guerra – possibilitou a tomada de poder do líder Vladimir Lenin, que, após isso, passou a ser admirado por uma grande parte até de brasileiros, quando influenciou na formação e orientação dos partidos de esquerda.

Naquele começo ainda veio a gripe espanhola que, no Brasil, além de matar um presidente da República eleito em 1918 – Rodrigues Alves – exterminou grande parte da população. Foi um tempo muito duro que o país foi obrigado a conviver. Esses fatos ocorridos levaram às transformações gigantescas na vida brasileira. Com a chegada de Arthur Bernardes em 1922 a presidência do Brasil, o comunista Luiz Carlos Prestes cria a Coluna Prestes para derrubar o governo que se iniciava. Nunca conseguiu. Além disso, depois da ascensão de Getúlio Vargas no Ministério de Washington Luís – 1926/1930, o projeto de Prestes foi reduzido a pó. Já em 1933 quando os nazistas alcançaram o poder na Alemanha, provocaram o expansionismo e o militarismo naquele país, quando ficou patente que essa ideologia dos nazistas levaria a Segunda Guerra Mundial num conflito que aconteceu entre 1939 e 1945 e que ficou marcado por eventos como o Holocausto e o uso de bombas atômicas. Após seis anos de desavenças, morreram mais de 60 milhões de pessoas. Sabe-se que o estopim para início daquela batalha foi a invasão da Polônia pelos alemães em 1939.

Até o Brasil participou daquela luta armada que começou na Europa, mas que havia espalhado pela África, Ásia e Oceania e contou com o envolvimento de nações de todos os continentes. Felizmente, oficialmente, teve fim em 1945, tendo os japoneses assinado um documento que reconhecia sua rendição incondicional aos americanos e, aí, os nazistas renderamse aos aliados em 1945. Após o final da Segunda Guerra Mundial foi criada a ONU (Organização das Nações Unidas).

O novo século começa com o novo milênio e, exatamente, cem anos depois da gripe espanhola, o mundo é acometido por essa insuportável Covid-19. Atingindo brutalmente milhares de brasileiros com mortes prematuras e com sequelas variadas e, pior, mudando literalmente a forma de convivência entre as pessoas. A transformação na vida do brasileiro foi gigantesca. Só ainda não compreendeu essa transformação alguns daqueles que não foram atingidos por essa pandemia.

Nesta caminhada, nos dias de hoje surgiu esse novo conflito no Oriente Médio, numa insensível e desumana guerra entre Israel e a Palestina, matando inocentes e crianças sem qualquer piedade. Aqui no Brasil foi “firmemente” estabelecido com a convivência ou omissão das autoridades públicas que uma nova classe de gente sem quaisquer escrúpulos – milicianos e traficantes – pudessem entrar para a política sem problema algum. Então, já estão nas Prefeituras, nas Câmaras de Vereadores, na Alerj e no Congresso Nacional, vários integrantes dessa nova classe. O que querem esses gestores públicos?

OU SERÁ QUE QUEREM O RIO, A BAIXADA E SÃO GONÇALO, MATANDO MAIS QUE NA FAIXA DE GAZA?

 

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