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Grupo promove ação especial em combate às hepatites virais
Iniciativa faz parte do Julho Amarelo
Grupo promove ação especial em combate às hepatites virais
Foto do autor A Tribuna A Tribuna
Por: A Tribuna Data da Publicação: 25 de junho de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Arquivo pessoal

Em apoio ao movimento Julho Amarelo, dedicado à conscientização, prevenção e combate às hepatites virais, o Grupo de Fígado do Rio de Janeiro realizará um mutirão de exames de ultrassonografia e elastografia gratuitos, para pacientes com hepatopatias, que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).

O evento acontece no dia 29 de junho, em Copacabana, das 8h às 13h, no Hotel Othon, localizado na Avenida Atlântica, 3264 - 2º andar. Durante o período das 8h às 12h, serão disponibilizados exames de ultrassom para dois pacientes por horário, enquanto a elastografia será realizada com um paciente a cada 20 minutos. 

Os interessados devem agendar os exames previamente por telefone, através do número (21) 97651-6667. É importante que o paciente tenha a solicitação médica do pedido de exame. 

O Grupo de Fígado do Rio de Janeiro é uma associação médica dedicada ao tratamento de doenças hepáticas, promovendo educação, pesquisa e assistência clínica na área da hepatologia.

“Hoje temos um grande gargalo na saúde pública que é o acompanhamento com ultrassonografia e elastografia de pacientes com hepatites virais. Muitos deles precisam seguir fazendo exames de ultrassom semestral mesmo após a cura da hepatite”, disse o Dr. João Marcello de Araujo Neto, hepatologista e professor de Clínica Médica e Hepatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

De acordo com o Ministério da Saúde, a hepatite A é transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra. A doença fica incubada entre 10 e 50 dias e normalmente não causa sintomas, porém quando presentes, os mais comuns são febre, pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto abdominal, falta de apetite, urina com cor de coca-cola e fezes esbranquiçadas. 

A detecção se faz por exame de sangue e não há tratamento específico, esperando-se que o paciente reaja sozinho contra a doença. Apesar de existir vacina contra o vírus da hepatite A (HAV), a melhor maneira de evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água, alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das refeições.

Já os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV) são transmitidos sobretudo por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não-descartável estão entre as maiores vítimas. Por isso, o cuidado que se deve ter nas transfusões sanguíneas, no dentista, em sessões de depilação ou tatuagem. 

O vírus da hepatite B pode ser passado pelo contato sexual, reforçando a necessidade do uso de camisinha. Frequentemente, os sinais das hepatites B e C podem não aparecer, e grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e, muitas vezes, por acaso, em testes para esses vírus.

Quando aparecem, os sintomas são muito similares aos da hepatite A, mas ao contrário desta, a B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer de fígado.

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