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Ativista sindical, projetado pelas greves de metalúrgicos que liderou, o Presidente Luís Ignácio da Silva tomou a decisão de acatar a bandeira das esquerdas em defesa da escola pública, anunciando medidas de investimentos pesados para restabelecer o direito ao ensino público de qualidade, com recursos do PAC para valorizar as Faculdades e Institutos Federais que se queixam de cortes nos seus orçamentos e interromper o ciclo de deterioração do ensino.
Ao mesmo tempo, Lula criticou a longa duração da greve movida pela defesa de melhoria salarial entorno de "dois ou três por cento", sem dizer o quanto isto representaria de custos novos para o país em relação aos gastos novos para fortalecer as unidades de ensino, ou aos prejuízos com o pagamento de vencimentos mensais aos que estão deixando a grande massa de alunos entregues à ociosidade e com sonhos de aprendizado represados.
Os grevistas sonham com pequenas melhorias em seus vencimentos que são mais elevados que a disponibilidade do estudantado para buscar a continuidade dos estudos numa escola privada.
A administração pública precisa de diretrizes justas e perseguidas com clarividência.
As mordomias concedidas a encastelados nos muitos degraus do Poder precisam ser contidas e cassadas face às injustiças geradas com o favorecimento a uns poucos, normalmente burocratas, ocasionando prejuízos das camadas mais essenciais ao bem público e enquadradas com baixa remuneração.
O magistério e os que se dedicam a serviços de saúde ou de construção da grandeza nacional precisam ser reconhecidos.
Os governos precisam fixar parâmetros e tomar medidas para a redução das injustiças para se alcançar uma escala de méritos, com menos disparidades no contínuo processo da desigualdade social.