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Graças, sempre graças
Graças, sempre graças
Foto do autor Dom José Francisco Rezende Dom José Francisco Rezende
Por: Dom José Francisco Rezende Data da Publicação: 10 de abril de 2025FacebookTwitterInstagram

Não houve como não pensar na vida justo na semana em que marquei mais um ano na cartela da existência e fui lembrado de que, nessa inevitável contagem, mais um ano nunca deixará de ser sempre menos um. 

Uma parte minha me perguntou por que deveria ser assim? Por que não somos imortais e desfrutamos pela eternidade de todos os dons e da grande certeza de que não estamos aqui só de passagem? Como seria, afinal, se essa passagem não passasse? 

Esse foi o desejo de nossos primeiros pais, e ele ainda nos habita desde o Paraíso: queremos ser como deuses, deusinhos de nada, mas sempre deuses. Não suportamos nossa condição de criaturas, aquela para a qual fomos criados e a única pela qual Deus nos pode amar. E foi justamente esse esquecimento que nos afastou da Grande Presença, com seu estrelado clarão de certezas, diante do qual a vida continua, para sempre, o que Ele fez para ser.

“Ah, meu Deus, eu sei,
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita.”

Mais um ano! 

A todos que fizeram parte desse momento tão único eu agradeço com a mente, que hoje lembra, e o coração, que agora sente. Obrigado, por todos os dias que vocês estão comigo e por todos os outros que ainda estarão.    

Não há como não me lembrar de todos os que não estiveram nesse dia, os distantes, os doentes e os pequeninos do Reino de Deus. Eles sempre estarão comigo quando desenho seus nomes nas minhas preces. Foi para eles que o Senhor nos fez. Eles são as crianças de Deus. E “eu fico com a pureza da resposta das crianças: É a vida, é bonita e é bonita”!

Obrigado! Que, no ano que vem, eu possa agradecer de novo. 

Graças sejam dadas ao Deus de toda graça!

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