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Governo destina quase 130 mil testes rápidos para dengue ao Rio de Janeiro
No Brasil, serão aproximadamente 4,5 milhões de unidades
Governo destina quase 130 mil testes rápidos para dengue ao Rio de Janeiro
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 20 de janeiro de 2025FacebookTwitterInstagram
Distribuição dos insumos deve começar na próxima semana (Foto: Agência Brasil)

O Ministério da Saúde divulgou, nesta segunda-feira (20), que o estado do Rio de Janeiro receberá 127.700 testes rápidos para dengue. No Brasil, serão 4.448.000 unidades distribuídas. A distribuição dos insumos deverá começar na próxima semana, alinhada às orientações técnicas para garantir maior eficiência no combate às arboviroses no país.

De acordo com a pasta, o investimento é de R$ 17,3 milhões. A iniciativa vai ampliar a identificação precoce dos casos, especialmente em municípios distantes e com acesso limitado a serviços laboratoriais.

A distribuição dos testes será acompanhada de uma nota técnica com orientações detalhadas sobre a utilização dos produtos na rede de saúde, bem como os critérios para distribuição. A nota técnica pode ser vista neste link.

“Esse teste rápido, que é feito na hora, quando dá positivo a pessoa está com a doença. E mesmo quando ele dá negativo é necessário ainda acompanhar, fazer uma análise do diagnóstico, dos sinais e sintomas e ver se são compatíveis com dengue. É uma ferramenta que ajudará a rede de atendimento e que vai otimizar a vigilância epidemiológica”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

A secretária também destacou que a importância da manutenção da coleta das amostras para a vigilância, uma vez que o teste rápido não diferencia os sorotipos de dengue e nem outras arboviroses, como zika e chikungunya.

O processo de aquisição das doses foi iniciado em 2024. Outros dois milhões de testes restantes serão utilizados como estoque estratégico para atender as localidades que possam apresentar acréscimo no número de casos e necessitem de uma resposta rápida no diagnóstico.

Ethel Maciel reforçou que o uso dos testes rápidos será complementar às estratégias já existentes para controle do vetor, além da vacinação, e destacou a necessidade dos municípios seguirem os protocolos de coleta e envio de amostras para análise laboratorial.

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