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Fluminense lança camisa em homenagem aos 115 anos de Cartola
Camisa já está à venda nas lojas do Fluminense espalhadas pelo Brasil
Fluminense lança camisa em homenagem aos 115 anos de Cartola
Foto do autor Pedro Menezes Pedro Menezes
Por: Pedro Menezes Data da Publicação: 11 de outubro de 2023FacebookTwitterInstagram
Divulgação

“A sorrir eu pretendo levar a vida”...  A poesia de Cartola vive no coração de todos os brasileiros, mas com um carinho especial no peito de cada torcedor tricolor. Em homenagem ao aniversário de 115 anos de nascimento do cantor e compositor, o Fluminense lançou uma camisa em homenagem ao gênio do samba.

A camisa traz as cores verde, em predominância, e rosa, nos detalhes da gola, manga, ombros e numeração. A escolha faz referência à Estação Primeira de Mangueira, uma das mais tradicionais escolas de samba do carnaval carioca, atrelada, desde as suas raízes, à história de Cartola, um dos mais icônicos moradores da comunidade da Zona Norte da cidade.

Para celebrar a paixão de Cartola pelo Fluminense, o uniforme homenageia um clássico do samba presente no primeiro álbum de estúdio do sambista, de 1974:  a canção “Corra e Olhe o Céu”. A letra da música percorre toda a camisa, na parte frontal e nas costas, com fonte que replica as letras do próprio Cartola, transformando o uniforme em um manuscrito do artista.

Na barra da camisa, há um selo com um icônico desenho do artista com a camisa tricolor, cercado pelo nome “Mestre Cartola” em fonte estilizada.

O lançamento foi feito em conjunto com um vídeo chamado “O Rio de Cartola”, que retrata o sambista no Rio de Janeiro dos anos 1970 e tem como fundo musical o sucesso “Corre e Olhe o Céu”, canção composta e interpretada pelo cantor.

A nova terceira camisa oficial – que chega ao mercado nos modelos masculino, feminino, júnior e infantil e em diversos tamanhos – já começa a ser vendida nesta quarta-feira (12). A peça pode ser adquirida nas lojas oficiais do Fluminense espalhadas pelo Rio e fora do Estado.

Cartola e Fluminense

Carioca nascido no bairro do Catete, Angenor de Oliveira era espectador assíduo dos treinos do time profissional, na época tricampeão carioca de 1917/18/19, e acompanhava as obras do estádio do Fluminense. Aos 8 anos, mudou-se para o bairro das Laranjeiras. Na mesma época em que jogava bola em um terreno próximo ao clube e assistia às carretas de obras trazendo terra e trabalhando o dia todo, o menino Angenor precisou se mudar para o Morro da Mangueira, onde mais tarde fundaria a Estação Primeira de Mangueira e escolheria as cores da escola em homenagem ao clube do coração.

Angenor sempre foi tricolor. Em 1969, já consagrado como artista, Cartola foi convidado pelo então presidente tricolor Francisco Laport para um almoço, onde seria homenageado por toda a diretoria do Fluminense.

Logo após a contratação do craque Rivellino, em 1975, o então presidente Francisco Horta quis incrementar a estreia do jogador, que aconteceria em um sábado de Carnaval – algo atípico na época –, contra o Corinthians. Horta contou com o apoio de Cartola, e o sambista lançou a torcida Manga-Flu e convocou o mestre de bateria da Mangueira, Valdomiro, que garantiu a participação dos seus 120 ritmistas e certificou o sucesso de um desfile na geral do estádio. Com um grande público no Maracanã, Rivellino presenteou a torcida com três gols na vitória do Fluminense por 4 a 1 sobre o Corinthians.

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