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Família queimada em explosão de lancha retorna a SG para agradecer médicos
No dia 10 de maio, a família fazia um passeio de lancha na cidade de Cabo Frio, mas a embarcação explodiu
Família queimada em explosão de lancha retorna a SG para agradecer médicos
Foto do autor Pedro Menezes Pedro Menezes
Por: Pedro Menezes Data da Publicação: 02 de julho de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Hospital Estadual Alberto Torres

Momento de gratidão e alívio. O mecânico Rafael Larangot, de 38 anos, a mulher Neli Paloma, de 28, e os filhos Miguel, de 5, e Rafaela, de 8, estiveram na manhã desta segunda-feira (01) no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, para agradecer aos profissionais da unidade pelo atendimento recebido.

Paloma e Gabriel, de sete anos, outro filho do casal e que após alta médica foi para casa dos avós, deram entrada no Heat após a lancha em que estavam explodir na Ilha do Japonês, em Cabo Frio. Já Rafael, Rafaela e Miguel, também feridos, foram levados para o Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama.

-- Foram momentos de muito nervosismo, ansiedade, preocupação e oração. Na verdade, foram 48 dias lutando pela vida. Eu e toda a minha família. Mas hoje, passado o susto, voltamos aos hospitais para agradecer a cada profissional que cuidou da gente, das crianças. Muita gratidão a todos – garante Paloma.

A família de Itaguara, Minas Gerais, percorreu o Centro de Trauma, os Centros de Tratamento Intensivo (CTIs) adulto e pediátrico, ambulatório e consultórios de curativos e direção, onde encontrou o diretor geral do Heat, Raphael Riodades, e o diretor médico, Charbel Khouri Duarte.

“Estamos retornando a nossa cidade. Toda a família, os cinco. Temos que agradecer a Deus e a todos os médicos, enfermagem, nutrição, fisioterapia, maqueiros, pessoal da limpeza e higienização pela dedicação e carinho que recebemos. Nosso muito obrigado”, disse Rafael Larangot aos diretores. 

No dia 10 de maio, a família fazia um passeio de lancha na cidade de Cabo Frio, mas a embarcação explodiu entre o canal de Itajuru e a Ilha do Japonês, na altura do bairro da Passagem. Segundo relatos, durante o passeio o motor parou. Durante as tentativas de religar a lancha, o equipamento superaqueceu e, em seguida, explodiu.

Mas Neli Paloma, também quer justiça. " Até hoje ninguém da empresa da embarcação veio saber se estávamos sequer vivos. Nossa vida parou. Alugamos uma casa aqui em Araruama, perto do hospital, e estamos pagando graças a ajuda dos familiares. Temos alimentação, medicação etc. Mas continuo agradecendo a Deus por estarmos vivos", garantiu. 

Funcionários dos hospitais, comovidos com a história, montaram uma Campanha Solidária para ajudar a família. Junto aos amigos estão solicitando qualquer doação através da chave pix 31 996800678 (Neli Eustáquio Paloma de Jesus).

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