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Após dez semanas seguidas de crescimento, a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, enfim freou e ficou estável. A previsão consta no Boletim Focus desta segunda-feira (30), pesquisa com economistas publicada semanalmente pelo Banco Central.
A previsão da inflação ficou em 4,37% ao ano, mesmo valor da semana passada. Para 2025, o índice também ficou estável em 3,97%, enquanto para 2026, ele caiu de 3,62% para 3,60%. Para 2027, o IPCA segue no mesmo patamar de 3,50% por 65 semanas seguidas.
Vale lembrar que a meta da inflação para este ano, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% ao ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, a meta será considerada cumprida se o IPCA ficar entre 1,5% e 4,5%.
Além da inflação, a expectativa do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, também ficou estável. O índice está em 3% para 2024, mas subiu para 1,92% em 2025. Em 2026 e 2027, a estabilidade de 2% foi mantida.
O que não ficou estável e voltou a subir pela segunda semana seguida foi a previsão da taxa Selic, o juros básico da economia brasileira. Anteriormente em 11,50% ao ano, a expectativa é que feche o ano em 11,75%.
Vale lembrar que, em setembro, o Comitê de Políticas Monetária (Copom) aumentou a taxa Selic pela primeira vez em dois anos, saindo de 10,50% para 10,75%. Até o final do ano, o Copom se reúne mais duas vezes e a tendência é que o aumento continue, mas em um ritmo mais acelerado.
A projeção do câmbio do dólar ficou em R$ 5,40 para 2024, R$ 5,35 para 2025 e R$ 5,30 para 2026 e 2027.