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A implantação de estradas preferenciais para o tráfego pesado pode representar um projeto audacioso para melhorar as condições de circulação dos transportadores dos resultados da produção nacional como servir de base a um novo programa desenvolvimentista para as regiões isoladas do universo social, desprovidas de caminhos de circulação e isoladas em amplas áreas sem vida ativa.
O ex-Presidente JK, em entrevista a este colunista, em 1963, anunciou um projeto de integração com construção de novas estradas com o propósito de implantação de agrovilas e de indústrias de alimentação.
O custo das terras em torno das rodovias existentes é muito caro e o ideal é o desbravamento de grandes regiões esquecidas a partir de novos traçados rodoviários, a partir de ideias como estradas interligadas para servirem basicamente ao transporte de cargas oriundas de fontes de produção, o que é mais importante que as estradas voltadas para o turismo.
A Região Leste Fluminense, por exemplo, poderia se valer do Arco Metropolitano, beneficiada com novas estradas paralelas à RJ-106, passando por terras extensas e não habitadas, no rumo de Rio das Ostras. Haveria uma nova ponte sobre o Rio São João, evitando o drama da ocorrência simultânea de bloqueio como na ocasião de fato danoso de interdição da ponte na região de Macaé simultaneamente com problemas na ponte, situada em Barra de São João.
Este novo traçado poderia começar entre o trecho do Arco Metropolitano, valendo-se da estrada do Comperj e seguindo pelo interior, acompanhando área próxima ao final da Via Lagos e seguindo em novo traçado para Quissamã. (Continua)