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O Ministério do Trabalho revelou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de março, nesta terça-feira (30). No mês, o mercado formal do Rio de Janeiro gerou 22.466 postos de trabalho. O estado foi o terceiro que mais gerou empregos, atrás de São Paulo (76.941) e Minas Gerais (40.796).
Já o Brasil gerou 244.315 postos de trabalho com carteira assinada, acumulando no 1º trimestre do ano um total de 719.033 vagas formais geradas. O resultado ficou positivo no mês em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 25 dos 27 estados da federação. Com isso, o estoque total recuperado para o CAGED foi de 46.236.308 postos de trabalho formais.
Em março do ano passado a economia gerou 194.372 postos e no acumulado dos últimos 12 meses, o saldo foi de 1.647.505 postos de trabalho, 182.164 empregos a mais do que o saldo do ano de 2023.
O setor que mais gerou empregos no mês foi o de Serviços, com geração de 148.722 vagas, seguido do Comércio (37.493), da Indústria (35.886) e Construção (28.666). Somente o setor da Agropecuária ficou negativo, com perda de 6.457 postos de trabalho.
No primeiro trimestre (acumulado de janeiro a março de 2024), os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo o maior crescimento verificado no setor de Serviços, com saldo de 419.286 postos formais, um total de 58,3% do saldo. O destaque ficou para as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com geração de 179.470 vagas e para as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que criaram 143.050 novos postos.
A Indústria apresentou saldo de 155.461 postos gerados, com destaque para a fabricação de veículos automotores (13.605) e fabricação de produtos alimentícios (13.540). O setor da Construção gerou 109.911 vagas no 1º trimestre, com elevações maiores na construção de edifícios (45.630) e obras de infraestrutura (27.286). A Agropecuária também apresentou saldo positivo no trimestre, com geração de 19.278 postos de trabalho, com destaques para o cultivo de maçã (6.122) e de soja (5.181).
O acumulado do ano só não foi melhor, devido ao resultado ruim da laranja, que perdeu 13.155 postos no período. Já o Comércio mostrou boa recuperação em março, alcançando resultado positivo pela primeira vez no ano, com acúmulo de 15.091 postos.
Entre as Unidades Federativas, o maior saldo acumulado ocorreu em São Paulo (213.503), um crescimento de 1,5%; Minas Gerais, com geração de 88.359 vagas, crescimento de 1,9%; e no Paraná, com geração de 69.618 postos no ano, crescimento de 2,3% no trimestre.
Em março, o saldo ficou positivo para mulheres (124.483) e para homens (119.832). No que se refere à População com Deficiência, o saldo foi positivo, com geração de 558 postos de trabalho. No quesito cor, o saldo foi positivo para pardos (220.547), brancos (138.032) e pretos (44.491), ficando negativo para amarelos (-2.793) e indígenas (-1.946).