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Estado do Rio gerou mais de 22 mil empregos formais em março
Dados são do CAGED, do Ministério do Trabalho
Estado do Rio gerou mais de 22 mil empregos formais em março
Foto do autor A Tribuna A Tribuna
Por: A Tribuna Data da Publicação: 30 de abril de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Divulgação

O Ministério do Trabalho revelou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de março, nesta terça-feira (30). No mês, o mercado formal do Rio de Janeiro gerou 22.466 postos de trabalho. O estado foi o terceiro que mais gerou empregos, atrás de São Paulo (76.941) e Minas Gerais (40.796).

Já o Brasil gerou 244.315 postos de trabalho com carteira assinada, acumulando no 1º trimestre do ano um total de 719.033 vagas formais geradas. O resultado ficou positivo no mês em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 25 dos 27 estados da federação. Com isso, o estoque total recuperado para o CAGED foi de 46.236.308 postos de trabalho formais.

Em março do ano passado a economia gerou 194.372 postos e no acumulado dos últimos 12 meses, o saldo foi de 1.647.505 postos de trabalho, 182.164 empregos a mais do que o saldo do ano de 2023.

O setor que mais gerou empregos no mês foi o de Serviços, com geração de 148.722 vagas, seguido do Comércio (37.493), da Indústria (35.886) e Construção (28.666). Somente o setor da Agropecuária ficou negativo, com perda de 6.457 postos de trabalho.

No primeiro trimestre (acumulado de janeiro a março de 2024), os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo o maior crescimento verificado no setor de Serviços, com saldo de 419.286 postos formais, um total de 58,3% do saldo. O destaque ficou para as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com geração de 179.470 vagas e para as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que criaram 143.050 novos postos.

A Indústria apresentou saldo de 155.461 postos gerados, com destaque para a fabricação de veículos automotores (13.605) e fabricação de produtos alimentícios (13.540). O setor da Construção gerou 109.911 vagas no 1º trimestre, com elevações maiores na construção de edifícios (45.630) e obras de infraestrutura (27.286). A Agropecuária também apresentou saldo positivo no trimestre, com geração de 19.278 postos de trabalho, com destaques para o cultivo de maçã (6.122) e de soja (5.181). 

O acumulado do ano só não foi melhor, devido ao resultado ruim da laranja, que perdeu 13.155 postos no período. Já o Comércio mostrou boa recuperação em março, alcançando resultado positivo pela primeira vez no ano, com acúmulo de 15.091 postos.

Entre as Unidades Federativas, o maior saldo acumulado ocorreu em São Paulo (213.503), um crescimento de 1,5%; Minas Gerais, com geração de 88.359 vagas, crescimento de 1,9%; e no Paraná, com geração de 69.618 postos no ano, crescimento de 2,3% no trimestre.

Em março, o saldo ficou positivo para mulheres (124.483) e para homens (119.832). No que se refere à População com Deficiência, o saldo foi positivo, com geração de 558 postos de trabalho. No quesito cor, o saldo foi positivo para pardos (220.547), brancos (138.032) e pretos (44.491), ficando negativo para amarelos (-2.793) e indígenas (-1.946).

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