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Enel quer taxa para enterrar fios
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Enel quer taxa para enterrar fios
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Por: Painel Data da Publicação: 08 de novembro de 2023FacebookTwitterInstagram

Depois da repercussão do duradouro "blackout" ocorrido em São Paulo, após as chuvas, Max Xavier, o presidente da Enel - empresa que também explora os serviços de energia elétrica no Estado do Rio, anunciou o desejo da instituição de uma taxa extra, a ser cobrada aos consumidores, para financiar o cabeamento subterrâneo das redes de energia.

A proposta foi feita ao prefeito paulista, mas a medida, se adotada, terá de ser aplicada sobre as contas dos consumidores da área ampla territorial, operada pela multinacional, incluindo o estado do Rio.

A fiação aérea vigente no Brasil é um contraste com outros países. Aqui, a concessionária cobra  pela instalação dos postes, que se tornam sua propriedade, e cobram uma taxa de aluguel de outras concessionárias (telecomunicações, Internet, etc), pelo uso dos "paliteiro de postes" e os consumidores pagam, através das prefeituras, a Taxa de Iluminação Pública, além de serem penalizados com taxas denominadas "bandeiras", em nome de "crises energéticas'.

Os custos dos impostos são adicionais incluindo nas contas remetidas aos consumidores: ICMS, PIS e COFINS.

O próprio presidente da multinacional admite que a nova taxação gerará problemas, se aplicada de forma generalizada; isto é, atingindo as populações carentes.

Reação nacional 

Os precários serviços de conservação dos postes e das redes denotam o não cumprimento de obrigações das concessionárias, gerando problemas, inclusive para a urbanização das ruas, quando cobra custos elevados para mudanças na localização dos postes.

A rede subterrânea representará menos acidentes e custos operacionais; um deles relativo à alta tensão, quando a poda de árvores é feita apenas na parte alta, cabendo às prefeituras as partes mais baixas.

E não há controle sobre os riscos de vida para as árvores e nem o distanciamento entre elas e os postes.

É preciso que vereadores e prefeitos, além dos deputados locais, reajam à tentativa bi tributária da Enel.

Ponte foi o “presente” no IVº centenário (Foto 2)

A obra mais marcante no IVº Centenário estava adiantada: a construção da Ponte Rio-Niterói, inaugurada em março do ano seguinte. Dois anos antes da data histórica, A Tribuna moveu duas insistentes campanhas: "O IVº Centenário vem aí e precisamos nos preparar" (1a. fase): e "A Ponte está chegando e precisamos preparar a cidade para recebê-la".

Na primeira campanha, o êxito foi a realização da  primeira reunião da Comissão Preparatória para a festa, realizada na sala da direção de "A Tribuna", com as participações do presidente do organismo, desembargador Romeu Silva; e dos diretores de "O Fluminense", a Flumitur, Ephrem Amóra; do diretor da AFI e da sucursal carioca de "O Estado de São Paulo", Ayrton  Baffa.

(Na foto, um hábito da época: decoração com flâmulas e cartazes de grandes eventos, aparecendo, ainda, uma máquina de escrever, Olivetti).

E cinquenta anos se passaram e Niterói ainda não realizou a maioria das "55 soluções urbanas para receber a Ponte". A mais importante para a melhoria do escoamento do tráfego foi a primeira duplicação do corredor Jansen de Mello, Marques do Paraná. E ela só saiu porque foi escolhida como as "sete que posso executar", frase do engenheiro Ronaldo Fabrício, que  disse ter sido aconselhado a só assumir a função, após visitar "A Tribuna".

À convite do Ministro Mário Andreazza, o jornalista integrou a comitiva que realizou a primeira travessia elevada da Baia de Guanabara:  do Rio, foram até o ponto onde seria o início do vão central (de aço). O grupo desceu para tomar um barco e voltar a subir, até o ponto de ligação ao concreto, seguindo de carro para a hoje praça de pedágio.

Naquele tempo do Governo Médici, o cerimonial do Ministério da Guerra negou a credencial para o jornalista participar da inauguração. Burlou a segurança e passou tranquilamente no seu carro, com o fotografo Maurício Lage. E foi mais além: tem o bilhete de pagamento do pedágio, para marcar que seu filho, Gustavo, foi o primeiro bebê a atravessar  a Ponte.

É campeão! (Foto 3: Crédito: Sérgio Gomes/Ascom/CMN)

Três dias após a inédita conquista do Fluminense, campeão da Copa Libertadores da América, no último sábado (4), chamou a atenção a grande bandeira do clube, estendida em frente à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Niterói, na sessão plenária desta terça-feira (7). É que - para quem não sabe - o presidente da Casa, vereador Milton Carlos Lopes, o Cal (PP), é um empedernido tricolor. Comemoração pouca é bobagem – e o Flu merece. 

Moção de aplausos

Aliás, por falar em Fluminense, a Câmara Municipal aprovou uma moção de aplausos ao último campeão da América. 

“Jornalistas paulistas faziam colocações contrárias ao Fluminense, que fez por onde, numa campanha diferenciada. Parabéns a todos os tricolores, principalmente os da nossa cidade”, disse o tricolor Beto da Pipa (MDB). 

“Parabéns ao Fluminense das Laranjeiras”, celebrou o flamenguista Fabiano Gonçalves (Cidadania). 

“O título é merecido. Libertadores é um campeonato difícil. O Fluminense foi o campeão com autoridade. Jogou com disposição de vencedor”, observou o botafoguense Luiz Carlos Gallo de Freitas (Cidadania).

Sessão encerrada

Depois da confraternização futebolística, os vereadores iniciaram um acalorado debate sobre uma lei – de autoria de Douglas Gomes (PL) –, versando sobre publicidade dos valores a serem pagos aos artistas, em eventos culturais. Os vereadores Leonardo Giordano (PC do B) e Túlio Motta (PSOL) contra argumentaram e uma raivosa plateia se manifestou. O presidente Cal ameaçou retirar do plenário quem estava ofendendo os parlamentares, mas viveu um dilema de ordem prática: encerrar a sessão por completo ou acionar os seguranças da Casa – todos idosos -, para tentar prosseguir com os trabalhos. Escolheu a primeira opção.

Em defesa da mulher (Foto 4)

Em 2022, na cidade do Rio de Janeiro foram notificadas 15.267 ações de violências contra as mulheres. Os registros, da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio), com base no Sistema de Informação da Saúde (Sinam), indicam que 10.057 mulheres, ou 65,87%, eram adultas na faixa etária de 20 a 59 anos. Do total, 63,4% eram negras, sendo 17,8% pretas e 45,6% pardas.

Os dados fazem parte da 3ª edição do Mapa da Mulher Carioca, elaborado pela Secretaria Municipal de Políticas e Promoção da Mulher do Rio (SPM-Rio). O documento foi apresentado na última segunda-feira (6), durante a 22ª Conferência do Observatório Internacional da Democracia Participativa 2023 (OIDP), cujo tema foi Democracia Participativa para Cidades Diversas, Inclusivas e Transparentes.

Cesta básica em conta

O preço da cesta básica de alimentos caiu em 12 capitais do país, no mês de outubro, em comparação a setembro. As maiores quedas ocorreram em Natal (-2,82%), Recife (-2,30%) e Brasília (-2,18%). Os maiores aumentos foram registrados em Fortaleza (1,32%), Campo Grande (1,08%) e Goiânia (0,81%). Os dados foram divulgados ontem, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais.

Porto Alegre foi a capital que apresentou o mais caro conjunto de alimentos básicos, R$ 739,21, seguida de Florianópolis (R$ 738,77), São Paulo (R$ 738,13) e Rio de Janeiro (R$ 721,17). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 521,96), João Pessoa (R$ 551,88) e Recife (R$ 557,10).

 

 

 

 

 

 

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