Enel causa apagão em cidades do Leste Fluminense nesta quinta (9)
Apagão durou quase uma hora
Enel causa apagão em cidades do Leste Fluminense nesta quinta (9)
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Por: Redação Data da Publicação: 09 de Novembro de 2023FacebookTwitterInstagram
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Na manhã desta última quinta-feira (9), cidades como Niterói, São Gonçalo e Maricá foram surpreendidas por um apagão que deixou alguns moradores no escuro por quase uma hora.

Por volta das 7h45, a energia simplesmente se foi deixando algumas regiões às escuras. Às 8h37, a Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia na região, restabeleceu o abastecimento elétrico.

Em Niterói, vários pontos do Centro sofreram um apagão. Sinais de trânsito ficaram apagados em vias cruciais como a avenida Amaral Peixoto, rua Visconde de Sepetiba, rua Marechal Deodoro, rua Saldanha Marinho, rua Dr. Celestino e outras vias.

Hospitais, clínicas, escritórios ficaram às escuras. Os geradores foram acionados na rede hospitalar. Todos sem que a distribuidora Enel desse qualquer tipo de aviso prévio ou explicação.

Procurada por A TRIBUNA, a Enel informou que, por volta das 7h45 de hoje (9), ocorreu perda do suprimento da Subestação de Adrianópolis da Transmissora Furnas que atende parte das cargas dos Municípios de São Gonçalo, Niterói, Maricá, e Duque de Caxias. A Enel Rio realizou manobras emergenciais nas redes para a recomposição gradual de cargas e o fornecimento foi integralmente normalizado às 8h37min, após retorno da interligação com a Transmissora”, disse.

Impunidade em Niterói, multa de R$ 50 milhões em São Paulo

Enquanto em Niterói, os frequentes apagões da Enel são impunes, em São Paulo a multinacional italiana (uma das maiores da Europa) está sendo devidamente enquadrada por causa do apagão na chuva de sexta-feira (3).

Medida tomada em Niterói: apenas uma CPI na Câmara dos Vereadores que se arrasta há oito meses sem resultados concretos.

Em São Paulo:

- O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a multa à concessionária Enel pode chegar a R$ 50 milhões pelo “apagão” no estado de São Paulo.

- Apesar da concessão da Enel ser da esfera federal, a Prefeitura de São Paulo entrou com uma Ação Civil Pública contra a empresa por descumprimento de acordo com a capital paulista e de outras normas legais.

- A Câmara Municipal de São Paulo aprovou a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar os serviços prestados pela Enel Distribuição São Paulo.

- A CPI vai investigar por que a Enel demitiu 8.500 funcionários. Em 2018, a italiana comprou ações da Eletropaulo que ainda pertenciam à União e assumiu o controle da empresa. Desde então, a empresa demitiu 36% de seus funcionários. Em 2019, eram 23.835 funcionários, entre próprios e terceirizados que vinham da antiga Eletropaulo. Em 30 de setembro de 2023, eram 15.366 colaboradores.

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