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A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA) apontou que o Rio de Janeiro tem a terceira cesta básica mais cara entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Ainda segundo o levantamento, o valor aumentou em 2,95% em janeiro na capital fluminense.
A pesquisa indicou que houve aumento em 13 das 17 capitais pesquisadas nos preços do conjunto de alimentos em janeiro. A maior alta foi em Salvador (6,22%), seguida por Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). As quatro cidades onde houve redução no valor global dos itens foram Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%).
O local onde a cesta básica é mais cara segue sendo São Paulo, no valor de R$ 851,82, o que representa mais de 60% do salário mínimo oficial. Em seguida, aparecem Florianópolis (R$ 808,75) e Rio de Janeiro (R$ 802,88) como as outras capitais acima da marca dos R$ 800.
Em janeiro, segundo o levantamento do Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.156,15.
Segundo o Dieese, a comparação é possível "com base na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência".
O aumento da cesta básica está ligado ao comportamento de três itens, segundo o Dieese: o café em pó, o tomate e o pão francês.