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O Observatório Nacional vai transmitir ao vivo pelo seu canal no YouTube o eclipe parcial do sol neste sábado (14).
Já o Planetário do Rio vai oferecer a oportunidade de observar eclipse solar direto dos telescópios, com entrada gratuita. Astrônomos vão estar presentes explicando, passo a passo, o desenrolar do fenômeno.
O canal Mente Interessada explica como será este eclipse.
Veja aqui:
De acordo com o diretor de Astronomia do Planetário, Leandro Guedes, os astrônomos Luís Guilherme Haun e Paulo Cesar Pereira estarão a postos na Gávea para dar todas as explicações que poderá ser visto primeiro nos Estados Unidos e, por último, no Brasil.
Quem quiser assistir em casa ou em outro local, o Observatório Nacional vai transmitir, ao vivo em seu canal no YouTube. É só clicar neste link:
A transmissão pelo canal do YouTube do ON terá início às 11h30 da manhã (hora de Brasília) quando o eclipse anular estará começando na costa oeste dos EUA, e vai acompanhar todo o percurso da anularidade até que chegue ao seu final na costa leste do Brasil em torno das 17h30 (Hora Legal de Brasília).
O pico do eclipse está marcado para as 16h51, quando cerca de 39% do disco solar será ocultado pela lua. Neste momento, o sol estará não muito acima do horizonte, na direção oeste. O ideal é estar em um local alto, sem montanhas para atrapalhar a visão e na direção do por do sol.
O Observatório Nacional informou que para saber se o eclipse será visível na sua região é só acessar https://www.timeanddate.com/eclipse/solar/2023-october-14 .
No site, é possível ver no mapa a trajetória do eclipse incluindo a faixa de anularidade e a região da parcialidade, ou seja, os locais onde o eclipse será apenas parcial.
Como observar o eclipse em segurança
O Observatório Nacional alerta que em hipótese alguma se deve olhar diretamente para o sol, nem mesmo com o uso de películas de raio-x, óculos escuros ou outro material caseiro. A exposição, mesmo de poucos segundos, danifica a retina de modo irreversível.
Existem duas formas de se observar o eclipse com segurança: direta ou indiretamente. A observação direta é aquela feita sem o uso de projeções, e pode ser feita com o uso de um instrumento especialmente adaptado para esse fim. Assim, o ideal é que se use filtros para a observação.
Entretanto, também é importante o uso de filtros adequados e, mesmo assim, a observação não deve se estender por mais do que alguns segundos. A melhor opção é o filtro de soldador número 14 ou maior (ISO 12312-2).
É ainda mais importante ressaltar que observar o sol com algum instrumento óptico como binóculo ou telescópio só é permitido sob orientação de astrônomos experientes e que saberão os filtros corretos a serem utilizados.
Portanto, não utilize nenhum instrumento para a observação que não tenha sido preparado por profissionais.
Já a observação indireta é aquela feita através de uma projeção, sem o auxílio de qualquer instrumento óptico. (Saiba mais em: https://eclipse.aas.org/eye-safety ).
O que é um Eclipse Anular do Sol
Tanto no eclipse total quanto no anular a lua se alinha entre a Terra e o sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz do sol em uma parte da superfície da Terra.
A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial.
Esse tipo de eclipse ocorre quando a lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, fazendo com que pareça menor do que o sol no céu.
A frequência com que os eclipses anulares do Sol ocorrem não é constante. O último eclipse anular do Sol ocorreu em junho de 2021, mas não foi visível do Brasil. O próximo eclipse deste tipo, após o de 14 de outubro, ocorrerá em 02 de outubro de 2024.