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O futebol mundial amanheceu de luto nesta quinta-feira (3) com a trágica morte de Diogo Jota, atacante do Liverpool e da seleção de Portugal, e de seu irmão, André Silva, também jogador profissional. Ambos faleceram em um acidente de carro durante a madrugada, em Zamora, na Espanha.
Diogo Jota, de 28 anos, tinha recém-conquistado a Premier League e a Liga das Nações com a seleção portuguesa. Casado desde o último dia 22 de junho, ele deixa a esposa e três filhos. André Silva, por sua vez, atuava pelo Penafiel, time da segunda divisão de Portugal.
O acidente aconteceu por volta de 00h30 (horário local), quando o carro em que estavam saiu da estrada após um pneu furar e, em seguida, pegou fogo. A Guarda Civil Espanhola encontrou os dois jogadores já sem vida ao chegar ao local.
A Federação Portuguesa de Futebol confirmou a notícia e prestou homenagem a Diogo Jota, destacando seu talento e caráter. "Mais do que um jogador fantástico, Diogo era uma pessoa extraordinária, respeitada por todos e com uma alegria contagiante", afirmou a entidade em nota oficial.
O Liverpool, clube que o atacante defendia desde 2020, também se manifestou, expressando profunda tristeza e solicitando respeito à privacidade da família e dos companheiros. "Continuaremos a dar todo o apoio à família de Diogo e André", declarou o clube inglês.
Diogo Jota iniciou sua carreira profissional no Paços de Ferreira na temporada 2014/15. Em 2016, transferiu-se para o Porto, onde teve desempenho de destaque.
Em seguida, foi para o Wolverhampton, onde se firmou como referência ofensiva, marcando 44 gols em 131 partidas. Em 2020, chegou ao Liverpool, onde jogou 182 vezes e marcou 65 gols, sendo peça importante nas conquistas da Premier League e da Copa da Inglaterra. Pela seleção portuguesa, Jota somava 49 partidas e dois títulos da Liga das Nações.