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Dia de Conscientização do Autismo: universidades divulgam projetos
UERJ desenvolveu plano de auxílio, enquanto UFF produziu e-book
Dia de Conscientização do Autismo: universidades divulgam projetos
Foto do autor Pedro Menezes Pedro Menezes
Por: Pedro Menezes Data da Publicação: 02 de abril de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Unicef

No dia 2 de abril, é comemorado mundialmente do Dia de Conscientização do Autismo. A data foi criada em 2007 pela ONU, com o objetivo de difundir informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano e reduzir o preconceito que cerca as pessoas afetadas pelo Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dessa forma, universidades como UERJ e UFF divulgaram projetos que realizam na área.

Estudo da UERJ desenvolve plano que auxilia jovens com autismo

O Grupo de Pesquisa em Inclusão Educacional e Social (GPIES) da UERJ elaborou um projeto pioneiro para ajudar pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). 

Chamado de Plano Individualizado de Transição (PIT), o protocolo traça um conjunto de estratégias e ações integradas para orientar e facilitar a transição entre a escola e o mundo do trabalho para esses jovens.

Ao longo de dez anos de observação de campo, Annie Redig , a professora líder do projeto, identificou que no Brasil faltava um plano que norteasse a construção de habilidades e comportamentos necessários para pessoas com TEA ingressarem e permanecerem no mundo do trabalho.

O objetivo do grupo de pesquisa é que o PIT passe a integrar o Plano de Ensino Individualizado (PEI), estratégia pedagógica já existente no país e que traça a vida escolar de forma personalizada para o aluno com deficiência, permitindo sua inclusão social.

UFF produz e-book de conscientização

O documento compila uma série de informações e orientações essenciais para o apoio escolar e social destinado ao público com TEA ao longo das diferentes fases educacionais. O e-book traz reflexões desde a Educação Infantil (0 a 5 anos) até o mercado de trabalho, passando pelo Ensino Fundamental I (6 a 10 anos), Ensino Fundamental II (11 a 14 anos), Ensino Médio (15 a 17 anos) e Ensino Superior (acima de 18 anos).

A professora Diana Negrão, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Autismo da UFF (NEPA/UFF), destaca que um dos maiores obstáculos enfrentados é a falta de conhecimento detalhado sobre o autismo. 

Recentemente, a UFF ainda sediou O 5º Simpósio Sobre Autismo da UFF (SAUFF), com a temática de suporte escolar e social para o TEA, com a professora Diana Negrão à frente. O evento promoveu discussões interativas entre especialistas de diversas áreas, resultando na produção de um e-book abrangente. De acordo com a coordenadora do evento, o simpósio adotou uma abordagem inovadora, afastando-se das tradicionais palestras e promovendo discussões sobre os desafios enfrentados em diferentes níveis educacionais.

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