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Quadrilha de agiotagem em Niterói, SG e Maricá é denunciada
Grupo tinha 12 integrantes e utilizava várias empresas de fachada e "laranjas"
Quadrilha de agiotagem em Niterói, SG e Maricá é denunciada
Foto do autor A Tribuna A Tribuna
Por: A Tribuna Data da Publicação: 13 de setembro de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Reprodução

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou à Justiça 12 integrantes de uma associação criminosa voltada para a prática de crimes de agiotagem e extorsão por lavagem de dinheiro.

De acordo com as investigações, o grupo chefiava uma rede de escritórios de agiotagem no Rio de Janeiro, em Niterói, São Gonçalo e Maricá.

Segundo o GAECO, para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos obtidos com essas atividades, eles utilizavam empresas de fachada e "laranjas". 

No esquema ilegal foram utilizadas as empresas Ômega Planejados & Decorações, Construtora MR Empreendimentos Imobiliários, e Ferreira & Fonseca Consultoria e Monitoria.

As investigações, que contaram com apoio da Coordenadoria de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (CCLD) da Polícia Civil, revelaram que, entre os anos de 2010 e 2013, uma das empresas, a Ômega, movimentou mais de R$ 6 milhões.

Também foi apontado que a Ferreira & Fonseca recebeu depósitos fracionados de diversas pessoas físicas, em valores baixos e com periodicidade mensal, característicos de pagamentos de agiotagem.

Ainda segundo os promotores, após recepcionar as vítimas e formalizar o negócio, integrantes da quadrilha faziam contato com um escritório central denominado “controle”, onde eram registradas todas as informações das vítimas para a coordenação das ações dos membros da quadrilha. 

Além disso, apurou-se que, com o objetivo de ocultar e dissimular os recursos obtidos com suas atividades criminosas, os líderes da organização criminosa acumularam, em curto espaço de tempo, diversos imóveis.

Além disso, eles formaram patrimônio imobiliário milionário, tudo de forma a dissimular o produto de seus crimes. A denúncia foi recebida pelo Juízo da 3ª Vara Especializada em Organização Criminosa.

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