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Com exclusividade para o jornal A TRIBUNA, o Ministério da Saúde informou que os casos de dengue reduziram drasticamente neste ano.
O fato chama a atenção por ser contraditório aos índices apresentados pela Secretaria Estadual de Saúde.
Até a última terça-feira (7), foram registrados cerca de 40.571 de casos da doença de janeiro até outubro deste ano.
Já de acordo a pasta federal, as ações adotadas pelo Ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais de Saúde resultaram numa expressiva queda de 97% do número de casos notificados de dengue no Brasil, entre abril e setembro.
Na 15ª semana do ano, de 09 a 15 de abril, foram registrados 114.255 casos suspeitos da doença.
Na 35ª semana, de 27 de agosto e 02 de setembro, foram notificados 3.254 casos de dengue.
No período de março a junho deste ano, quando se costuma registrar maior incidência de arboviroses no país, o Ministério da Saúde mobilizou o Centro de Operações de Emergências de Arboviroses (COE).
Ao todo, foram realizadas 11 ações de apoio aos estados com maior número de casos e óbitos por dengue e chikungunya.
Também foram distribuídas cerca de 345 mil reações de sorologia e 131 mil exames de RT-PCR.
A pasta investiu R$ 84 milhões na compra de adulticida e larvicida para as ações de combate ao mosquito nos estados e municípios; lançou o painel público de dados de arboviroses; antecipou a campanha nacional de mobilização da população; capacitou de mais de 9.500 profissionais de saúde via UNA-SUS (Universidade Aberta do SUS) e 2.196 profissionais de saúde para manejo clínico, vigilância e controle de arboviroses com treinamento presencial.
Além disso, foi iniciado o processo de estratificação de risco intramunicipal em áreas prioritárias para a implementação de novas tecnologias, como armadilhas disseminadoras de larvicidas, Wolbachia e borrifação residual intradomiciliar.
Reforço de ações
O Ministério da Saúde informou que procura reforçar a importância da continuidade das ações de controle dos estados e municípios, além do papel das instâncias locais em manter profissionais de saúde e rede assistencial mobilizados para garantir acesso integral e manejo clínico adequado.
É necessário também estimular a participação comunitária para eliminação dos focos.
Atualmente, o combate ao vetor aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle das arboviroses.
As epidemias de dengue podem ocorrer por diversos fatores, tais como reemergência de sorotipos, a presença de hospedeiros suscetíveis, a abundância de criadouros, mudanças de temperatura.
Considera-se que um local está em epidemia quando o número de casos ultrapassa o limite máximo esperado para a série histórica.
Em geral, esses limites são obtidos por meio da construção do canal endêmico e pode variar conforme o método estatístico escolhido.
Itaboraí diz que casos são menores ao informados pelo Governo do Estado
Nos dados apresentados por A TRIBUNA na última terça-feira (7), a cidade de Itaboraí apresentou cerca de 519 casos registrados pela dengue.
No entanto, a Prefeitura de Itaboraí disse à nossa equipe que os casos registrados pelo Governo do Estado são menores que o esperado. 69 registrados até o momento.
“A Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) reforça o compromisso com a transparência das notificações de todos os casos suspeitos. Entretanto, ressalta que o número de casos de dengue confirmados neste ano de 2023 é de 69, até o momento. A SEMSA monitora constantemente o comportamento do mosquito Aedes aegypti no município, realizando mutirões em localidades que apresentam alto índice de infestação, raio de ação focal nos casos notificados de arboviroses e a utilização do carro fumacê”, informou.
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