Assinante
Uma das maiores atrações do carnaval, certamente são as rainhas de bateria. Artistas ou anônimas, elas carregam para si o peso e a responsabilidade de representar as suas comunidades perante o público que acompanha no mundo todo, o maior espetáculo da terra.
A TRIBUNA apresenta para você as rainhas de bateria do Grupo Especial do Carnaval. O único desfalque certo na avenida é da cantora Lexa, rainha de bateria da Unidos da Tijuca. Ela decidiu se afastar para priorizar a saúde e a segurança de sua filha, Sofia.
Andressa Marinho (Unidos de Padre Miguel)
Andressa Marinho é rainha de bateria da Unidos de Padre Miguel, tem 22 anos e é da Vila Vintém. Andressa estreia no Grupo Especial e na época da coroação, chamou esse momento de “Único na vida”
"Estou emocionada por este momento único na minha vida. Ser coroada rainha de bateria da minha escola, onde cresci e aprendi o que é o samba, é a realização de um sonho. Vou representar o Boi Vermelho com todo o meu coração no próximo Carnaval", disse Andressa, mais conhecida no samba como Dedê Marinho.
Maria Mariá (Imperatriz)
Ela assumiu a imensa responsabilidade de substituir a cantora Iza e soube cumprir isso muito bem, sendo campeã logo em seu primeiro carnaval, em 2023. Maria é moradora do Complexo do Alemão, tem 22 anos e estuda comunicação.
“A alegria de ser uma mulher preta, favelada, atleta, universitária de uma faculdade federal e do CPX carrega a gana e a vontade de representar tudo que a escola merece”, disse Maria Mariá na época de sua coroação.
Erika Januza (Viradouro)
A atriz Erika Januza é a rainha de bateria da Viradouro desde 2021 e desfilou pela primeira vez no carnaval de 2022. Campeã em 2024, a rainha é cada vez mais querida e amada pela torcida. Esse amor pelo carnaval, ela contou em entrevista para A TRIBUNA, em fevereiro de 2023
"Desde criança eu tenho um fascínio muito grande pelo carnaval, pelos desfiles da escolas de samba. Minha mãe e minha avó sempre deixaram eu assistir os desfiles pela televisão e passar a noite e madrugada inteira vendo e admirando aquele festival de cores, de sons e sensações. Eu ficava na sala assistindo porque eu realmente gostava muito, época do ano que ela sabia que eu ficava alvoroçado. Ficava vendo as vinhetas da televisão e sabia cantar todos os sambas enredo.”, afirmou a rainha.
Evelyn Bastos (Mangueira)
Poucas rainhas tiveram tanta sincronia com a Mangueira como a professora e personal trainer Evelyn Bastos, que brilha a frente da bateria desde 2013. Campeã em 2016 e 2019, sua paixão pela agremiação é coisa de família. Valéria Bastos, sua mãe, foi rainha na agremiação entre 1987 e 1989.
Nascida e criada na Mangueira, ela desfilou pela primeira vez aos 4 anos de idade na escola mirim Mangueira do Amanhã. Aos 11, tornou-se a mais jovem passista a desfilar pela escola. Com 17 anos, tornou-se musa, virou rainha aos 19 e desde então não saiu mais.
“Vivo desde os 4 anos neste ambiente carnavalesco. É verdadeiramente nascer nesse celeiro. Então, ser rainha de bateria é uma retomada das minhas raízes. Foi a volta de uma tradição: ter uma mulher nascida dentro do nosso morro como rainha. Eu acredito muito em originalidade, em ser quem a gente é.”, afirmou a um jornal em 2020.
Lorena Raíssa (Beija-Flor)
Lorena Raissa acabou de completar 18 anos e é a rainha de bateria da Beija-Flor de Nilópolis. Ela foi eleita em 2022 e estreou no Carnaval de 2023. Lorena é a monarca mais jovem do Grupo Especial. Ela venceu um concurso para o cargo, substituindo Raissa Oliveira, que ficou 20 anos como rainha de bateria.
Em dezembro de 2024, Lorena anunciou que está grávida. Ela afirmou que a gravidez na adolescência não foi fácil, mas que pretende enfrentar a nova fase com força e muito provavelmente desfilará.
Viviane Araújo (Salgueiro)
Falar em rainha de bateria é falar em Viviane Araújo. A atriz é rainha desde 2008 da Acadêmicos do Salgueiro e antes já havia desfilado em outras escolas. Mas a sincronia dela com a vermelho e branco faz com que pareça que ela desfila lá a vida inteira e até se declarou à escola de samba em várias ocasiões. Ela diz sentir um amor especial pela agremiação, que considera sua "alma gêmea na avenida”.
Sabrina Sato (Vila Isabel)
A nissei mais famosa do Brasil é a rainha de bateria que a Vila Isabel tanto buscava há tempos para simbolizar uma identidade única. A apresentadora Sabrina Sato é rainha de bateria da Unidos de Vila Isabel desde 2011 e seguiu até 2019. Em 2020, desfilou como rainha da escola, e em 2021 voltou a ser rainha de bateria. Ela viralizou quando em 2022 desfilou na Vila e na Gaviões da Fiel, em São Paulo, na mesma noite.
Fabíola de Andrade (Mocidade)
Mulher do bicheiro Rogério de Andrade, Fabíola é influenciadora digital e será rainha de bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel pela segunda vez. Gaúcha de Alvorada, ela desfilou na escola pela primeira vez em 2016, quando foi musa.
Mayara Lima (Paraíso do Tuiuti)
A jovem Mayara Lima é a rainha de bateria da Paraíso do Tuiuti. Ela que chega ao seu terceiro carnaval a frente da escola, Nos desfiles de 2022, Mayara, que já era musa, levantou a Sapucaí e chamou toda a atenção, ganhando a coroa de forma natural.
Paolla Oliveira (Grande Rio)
Paolla Oliveira, rainha de bateria da Grande Rio dispensa apresentações. A atriz logo se estabeleceu e firmou pé, desde 2019, em uma escola que costumava mudar as rainhas de bateria todo ano. Amada pela escola, Paolla já se firmou entre as maiores rainhas de todos os tempos do carnaval.
Bianca Monteiro (Portela)
Rainha de bateria da Tabajara do Samba, a estudante de serviço social Bianca Monteiro, brilha desde 2017 na escola, já tendo conquistado o carnaval daquele ano. Cria de Madureira, Bianca já era musa desde os seus 14 anos na escola.