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Confiança empresarial volta a avançar em março
Índice da FGV IBRE vinha de oito meses de alta até cair em fevereiro
Confiança empresarial volta a avançar em março
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Por: Redação Data da Publicação: 02 de abril de 2024FacebookTwitterInstagram
Fonte: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou 0,6 ponto em março, para 94,7 pontos, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE).

Após a queda de fevereiro que interrompeu uma sequência de oito meses em alta, o índice voltou a subir. Em médias móveis trimestrais, o ICE permaneceu estável.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

“A confiança empresarial encerra o primeiro trimestre de 2024 em alta. O resultado positivo do mês foi totalmente influenciado pela melhora das expectativas, e apenas compensaram parte da queda observada no mês passado. O destaque setorial dos primeiros três meses do ano, apesar da queda em março, continua sendo a indústria, enquanto o setor de serviços dá sinais de desaceleração. A evolução dos indicadores de expectativas e a continuidade do cenário macroeconômico mais favorável, permitem imaginar uma aproximação da confiança empresarial ao nível neutro de 100 pontos nos próximos meses”, avalia Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.

Em março, o Índice de Expectativas Empresariais (IE-E) avançou 1,4 ponto, para 94,1 pontos, resultado motivado principalmente pela melhora na percepção sobre a demanda prevista nos três meses seguintes, em especial na Indústria e Serviços.

O Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) recuou 0,2 ponto no mês, para 95,3 pontos, com leve queda tanto no componente Demanda atual quanto no de Situação atual dos negócios.

O índice de confiança da Indústria segue em processo de acomodação após período de alta e recua 0,9 ponto em março, porém, há uma perspectiva mais positiva em relação a contratações e à demanda prevista. A confiança da Construção também piorou em março, com recuo de 1,0 ponto no índice, para 96,6. Em sentido oposto, Serviços e Comércio observaram altas de 1,6 e 0,9 ponto, respectivamente, em seus índices de confiança, em ambos os casos motivado pelo aumento do otimismo em relação ao futuro.

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