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O Carnaval foi trazido para o Brasil pelos colonizadores portugueses. Os historiadores afirmam que a festividade estabeleceu-se no país entre os séculos XVI e XVII e teve como primeira prática a de lançar apenas água, farinha, tinta etc. Era para brincar, divertindo-se ou banqueteando-se, brincando sem intenção de ofender, dirigir graças carnavalescas e caçoar das pessoas. Essa brincadeira fixou-se primeiramente na cidade do Rio de Janeiro.
A brincadeira era realizada dias antes do início da Quaresma e manifestava o clima de zombaria pública que regia o Carnaval e foi muito comum até meados de século XIX. A sua manifestação mais tradicional era conhecida como “molhadelas”, nelas as pessoas jogavam líquidos malcheirosos umas nas outras. Alguns dos itens usados eram água suja, lama e urina. Eram também usadas águas aromatizadas, e ela era realizada tanto pelas classes altas quanto pelas camadas populares.
Apesar de tudo isso, era um momento de flertes, sobretudo quando mais privados, isto é, entre as famílias. Com o passar do tempo, essa prática foi sendo substituída nas elites por práticas carnavalescas em evidência na aristocracia europeia no século XVIII e, assim, surgiu os bailes de máscaras no Brasil, que começaram a popularizar-se e, com a criação de sociedades carnavalescas, foram levadas para as ruas. Consolidava-se, assim, o hábito de mascarar-se durante o Carnaval brasileiro.
A partir do século XX, o envolvimento popular com a festa contribuiu para a consolidação de ritmos que incorporam a influência da cultura africana na capital carioca. Chega-se à década de 1930, o samba e os desfiles das escolas de samba que tornaram-se elementos fundamentais do nosso Carnaval. O sucesso foi tanto que levou à construção e inauguração, em 1984, do Sambódromo, o local no qual os desfiles aconteceu na cidade do Rio de Janeiro.
A data é também um momento muito importante para a economia, uma vez que movimenta bilhões de reais todos anos. As maiores festas de rua do Brasil ocorrem nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador. O ritmo que agita o Carnaval baiano é, principalmente o Axé, estilo musical tradicional da Bahia. Ultimamente, o Carnaval de Salvador leva em torno de 1,8 milhão de pessoas às ruas. Em Recife, acontece o maior bloco de Carnaval de Mundo – o Galo da Madrugada que já reuniu 2 milhões de pessoas.
Há outros símbolos no Carnaval, como o maracatu e o frevo. Com esses símbolos vieram cantores de sucesso incorporando-se aos festejos. Assim, em tempo da folia, Ivete Sangalo, Claudia Leite, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Alcione e Ludmilla deitam e rolam com faturamentos altíssimos. Fato também aproveitado por intérpretes de Escolas de Samba, Neguinho da Beija-Flor que o diga. São shows por todo o Brasil. O compositor campeão da Escola Vitoriosa vira ídolo nacional. Jamais será esquecido. O carnaval virou um grande negócio.
ATÉ O BREGA, ELYMAR SANTOS, FOI RESSUSCITADO NO CARNAVAL!