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Com o avanço do Brasil na lista de países mais imunizados do mundo, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ) informou com exclusividade para A TRIBUNA, os dados da cobertura vacinal da DTP (difteria, tétano e coqueluche) nas cidades que integram o Leste Fluminense.
Com base nos dados do Ministério da Saúde, toda a região, com exceção de São Gonçalo, ultrapassa os 50% em cobertura vacinal.
Em Niterói, a cobertura vacinal da DTP é de 68,37% para menores de 1 ano de idade, e 59,06% para 1 ano de idade.
Na cidade de São Gonçalo, os índices variam entre 22,28% para menores de 1 ano de idade, e de 18,48% para 1 ano de idade
Já em Maricá, a porcentagem de crianças vacinadas com a DTP é de 72,06% para menores de 1 ano de idade, e de 64,40% para 1 ano de idade.
Em Itaboraí, os índices variam entre 72,30% para menores de 1 ano de idade, e 62,46% para 1 ano de idade.
Por fim, no município de Rio Bonito, a cobertura vacinal da DTP é de 70,08% para menores de 1 ano de idade, e de 41,39% para 1 ano de idade.
Relatório da OMS revela crescimento na imunização entre os brasileiros
O novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) revela que o Brasil se destacou positivamente, mesmo após enfrentar quedas consecutivas nas coberturas vacinais desde 2016.
Vale lembrar que o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023. Já o número de crianças brasileiras que não receberam a DTP3 também caiu: de 846 mil em 2021 para 257 mil em 2023.
O que é a DTP?
A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP - tríplice bacteriana infantil), é uma composição combinada que previne contra três doenças: difteria, tétano e coqueluche, doenças graves que se configuram como importantes problemas de saúde pública, uma vez que ainda são causas de morbimortalidade infantil, ainda que sejam imunopreveníveis e com disponibilidade de vacinas no Sistema Único de Saúde (SUS).
A vacina DTP é recomendada para crianças de 1 (ano) a menores de 07 anos de idade (6 anos, 11 meses e 29 dias). No Calendário Nacional de Vacinação da Criança está indicada em um esquema de 02 (duas doses) de reforço: o 1º (primeiro) reforço deve ser administrado aos 15 meses de vida, em um intervalo recomendado de 09 (nove) meses após a administração da 3ª (terceira) dose da vacina penta (recomendada para o 6º (sexto) mês de vida do bebê); o 2º (segundo) reforço da vacina DTP deve ser administrado aos 4 (quatro) anos de idade, em um intervalo recomendado de 03 (três) anos após a 1ª dose de reforço (15 meses).
A continuidade da vacinação contra difteria e tétano para indivíduos com 7 anos ou mais, é realizada com a vacina adsorvida difteria e tétano (dT ou dupla bacteriana). A recomendação é iniciar ou completar 3 doses, de acordo com situação vacinal da vacinação com a penta e com a DTP. Ainda, deve ser administrada uma dose de reforço a cada 10 anos ou a cada 5 anos em caso de ferimentos graves, conforme pode ser conferido no Calendário Nacional de Vacinação da Criança.