Casal Ipanema retratou a imprensa do RJ
Casal Ipanema retratou a imprensa do RJ
Foto do autor Jourdan Amóra Jourdan Amóra
Por: Jourdan Amóra Data da Publicação: 26 de Outubro de 2023FacebookTwitterInstagram

Embora muitos ensaios tenham propiciado o alongamento do conhecimento do passado, coube ao casal de historiadores Cybelle e Marcelo Ipanema, apresentar o retrato completo do jornalismo fluminense desde o surgimento do primeiro órgão niteroiense, o "Echo na Vila Real da Praia da Praia Grande", lançado em 1829.

O casal, morador na Ilha Grande, mas sempre presente em Niterói, lançou o "Catálogo de Periódicos de Niterói", em 1988, trabalho de pesquisa iniciado 40 anos antes e reconhecendo o valor das consultas feitas à obras de Manuel Benicio de Almeida (de 1829 a1892), José Matoso Maia Forte (mesmo período), Alexandre José de Melo Morais (1808 a 1862) e de outras fontes posteriores, inclusive oficiais e de registros feitos pela própria imprensa.

O detalhamento é marcante até pela identificação dos grupos e pessoas que se aventuraram neste campo, variedade de nomes e estilos. Também são pitorescos os títulos destes veículos, como é possível imaginar a marcante efeméride e a diversidade de temas.  13

O maior surto de veículos impressos, de periodicidade semanal, ocorreu após janeiro de 1972, com o lançamento do "Jornal de Icaraí". Foram de uma centena, alguns importantes e outros de curta duração.

Com a eclosão do movimento militar de 1964 deixaram de existir jornais como a Última Hora, Diário Carioca, Diário de Notícias. Imprensa Popular, Correio da Manhã, Tribuna da Imprensa e outros não diários, existente no Rio.

Em Niterói deixaram de existir Diário Fluminense, Diário Povo, Diário do Comércio, Correio Flumine4nse e outros, todos com datas incertas, salvo a da UH fechada a primeiro de abril de 1964. Também foram cessadas as transmissões do "Grande Jornal Fluminenses" e outros informativos radiofônicos. (Continua).

 

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