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O Carnaval enfim chegou ao fim, mas os seus resultados econômicos ainda serão celebrados no estado do Rio de Janeiro. Os setores de bares, restaurantes e hotéis tiveram o melhor desempenho desde 2015, segundo o balanço da festa popular publicado pelo Governo do Estado. O impacto econômico positivo foi de R$ 6,5 bilhões no período.
De acordo com o balanço final, o segmento alimentício registrou um crescimento de 40% em relação a 2015 e de 20% na comparação com 2024. O setor hoteleiro também apresentou recordes, com 98,62% da taxa de ocupação da capital do Rio.
Não foi só na capital que a hotelaria bateu recorde neste Carnaval. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), a região do Centro do Rio liderou a ocupação com 99,37%, seguida por Leme/Copacabana (99,18%), Flamengo/Botafogo (99,05%), Ipanema/Leblon (98,82%) e Barra/Recreio/São Conrado (96,69%). No interior, a taxa média foi de 87,74%, superando os 81,24% de 2024.
O levantamento também aponta que o Carnaval pode ter atraído cerca de 300 mil turistas internacionais ao Brasil.
O aumento da empregabilidade no período também foi outro ponto positivo. Dados da Divisão de Economia e Inovação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que as vagas temporárias para o Carnaval no estado apresentaram crescimento de 8,6%. Além disso, o Carnaval também estimulou o empreendedorismo. De janeiro até o início de fevereiro de 2025, foram criados mais de 2,1 mil novos empreendimentos ligados ao Carnaval no Rio de Janeiro.
A estimativa, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), é que a festa gerou 70 mil empregos, beneficiando setores como comércio, serviços e turismo.