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Cai venda de diários e sobe a de periódicos
Cai venda de diários e sobe a de periódicos
Foto do autor Jourdan Amóra Jourdan Amóra
Por: Jourdan Amóra Data da Publicação: 27 de outubro de 2023FacebookTwitterInstagram

O governo Bolsonaro, iniciado em janeiro de 1988, teve como primeira prática antidemocrática ações para enfraquecer economicamente o jornalismo diário impresso, não apenas cortando os gastos públicos com publicidade, mas com um aceno de economia para as grandes empresas diretamente as grandes Sociedades Anônimas e redução dos gastos de órgãos publicação dos atos oficiais, responsáveis pela mais adequada transparência administrativa, especialmente nos municípios.

Houve também a manobra de um complicado e rígido controle do consumo do papel de imprensa - sistema tradicional dos sistemas de governos opressores. SA questão era tão complicada que nem os próprios gênios programadores não conseguiam dar respostas, resultando no seu silencioso desuso.

Houve até uma ação de dois grandes diários nacionais se unindo pela fabricação de papel, no país rico em eucaliptais em zonas frias, como o Paraná e Santa Catarina, ou zonas quentes, como Alto do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

A monopolização dos meios de comunicação, a começar pelo acordo Time-Life estimulado pelo regime militar, a imprensa sempre foi uma ameaça à liberdade de imprensa e não se limitava aos cordões manipulados no exterior ou pelo governo central. O boicote econômico sempre foi praticado até em nível municipal, por governantes e por detentores de poder econômico, neste último caso por agências de publicidade e pelo mercado imobiliário.

A imprensa alternativa conquistou espaço e, com destaque a imprensado interior ou até dos bairros. (Continua)

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