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Brasil avança no quadro de medalhas do Pan-Americano
Delegação caminha para recorde histórico de medalhas e assume segunda colocação no quadro geral
Brasil avança no quadro de medalhas do Pan-Americano
Foto do autor Pedro Menezes Pedro Menezes
Por: Pedro Menezes Data da Publicação: 02 de novembro de 2023FacebookTwitterInstagram
Foto: Divulgação

Depois de um começo mediano no Pan-Americano de Santiago, no Chile, a delegação Brasileira chegou a ficar na quarta colocação no quadro de medalhas, e com 16 ouros atrás do México, que estava segunda colocação.

Porém, nessa semana, o Brasil conquistou sua 35° medalha de ouro, empatando com o México, porém, superando o país da América do Norte em medalhas de prata. O Time Brasil enfim assumiu a segunda colocação no quadro de medalhas, atrás apenas dos "inalcançáveis" Estados Unidos.

De lá pra cá, já a delegação nacional inclusive abriu certa vantagem caso em relação ao terceiro colocado, que no momento é o Canadá. Até o fechamento dessa edição, eram dois ouros de vantagem e 37 ouros no total.

Principais destaques 

O esporte que mais rendeu ouros para o Brasil até o momento é a natação. Foram sete medalhas de ouro. Quatro delas conquistadas pelo novo "Mister Pan", o Guiherme Costa.

O nadador, também chamado de "Cachorrão", venceu os 400m livre, os 800m livre, 1500m livre, e fez parte da equipe que venceu o o revezamento masculino 4x200 livre.

Outros ouros foram conquistados no revezamento misto, no 4x100m masculino livre, e nos 100m livre, pelo Guilherme Caribé.

O segundo esporte que mais rendeu o lugar mais alto do pódio ao Brasil é o judô. Os seis ouros foram conquistados por Aléxia Nascimento (categoria -48kg feminino), Michel Augusto (-60kg masculino), Larissa Pimenta (-52kg feminino), Rafaela Silva (-57kg feminino), Gabriel Falcão (-73kg masculino) e Guilherme Schmidt (-81kg masculino). Vale ressaltar que as competições no judô ainda não acabaram.

Resultado histórico no beisebol

Porém, a grande sensação do Time Brasil nesse Pan-Americano foi a equipe de beisebol.

O esporte, pouco popular no Brasil, é jogado em nosso território principalmente pela comunidade japonesa.

O time do Brasil, entrou como um grande azarão, num grupo da morte com países como Cuba e Venezuela, cujo esporte de rebatidas é o mais popular em seus territórios.

A seleção possui a experiência de Paulo Orlando, que já foi campeão da MLB, a principal liga de beisebol do mundo, e diversos atletas profissionais de ligas menores dos Estados Unidos e campeonatos pelo Brasil. No entanto, do plantel brasileiro, oito ainda eram amadores.

O Brasil venceu todos os jogos da primeira fase, que foram contra Cuba, Venezuela e Colômbia. Após, superou o México e o Panamá no quadrangular final. A seleção incrivelmente chegou à grande final invicta. Enfrentou novamente a Colômbia, mas dessa vez com derrota. Porém, saíram com a medalha de prata histórica.

Os grandes destaques foram o arremessador Gabriel Barbosa, o "Gabistrike", o rebatedor Fabio Murakami e o arremessador Eric Pardinho.

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