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Desde a criação do Gabinete de Gestão de Crise para combater incêndios, o Corpo de Bombeiros já atuou em mais de 2800 ocorrências de incêndios florestais em todo o estado, em um período de apenas três semanas.
No acumulado do ano, a corporação foi acionada para mais de 19 mil casos de fogo em vegetação.
Entre os casos mais recentes está o incêndio de grande proporção na Floresta da Tijuca, na Zona Norte do Rio.
De acordo com os bombeiros, a ocorrência já dura mais de 24 horas.
O acionamento foi por volta das 7h50 da manhã de ontem, e o incêndio só foi controlado por volta das 7h20 de hoje. No entanto, os militares retornaram à região por conta de um foco que havia surgido novamente.
Ao todo, foram encontrados três focos de incêndio.
Um dos focos foi localizado perto das torres de televisão, no alto do Sumaré.
Os bombeiros conseguiram controlar o fogo e evitar que as chamas se alastrassem para os prédios das torres de rádio e TV.
O fogo também atingiu o morro da Formiga, uma comunidade da Tijuca, e o Parque do Grajaú.
Militares do Grajaú, da Tijuca e de Vila Isabel, além de equipes do Quartel Central, usaram helicópteros, drones, abafadores e bombas costais para auxiliar no combate às chamas.
Em entrevista exclusiva para A TRIBUNA, o porta-voz do Corpo de Bombeiros, Major Fábio Contreiras afirmou que as chamas já estão controladas, no entanto, as chamas devem retornar por conta das altas temperaturas.
“Nós tivemos entre três ou quatro focos de incêndio na região, e por conta disso, estamos com equipes atuando em terra e mar para combater esta ocorrência desde quando os Bombeiros foram acionados.
"No momento, as chamas já foram controladas, mas por conta das altas temperaturas, as queimadas podem retornar até o fim do dia”, expressou.
Setembro mais quente dos últimos 27 anos
Além do aumento das ocorrências, os cariocas enfrentaram o setembro mais seco dos últimos 27 anos, com apenas 6,9mm de chuva, segundo o Sistema Alerta Rio.
Este foi o menor índice desde o início dos registros em 1997. O recorde anterior era de 2017, com 11,6mm.
Em contraste, em 2022, o índice foi de 144,7mm, e o maior volume registrado para o mês ocorreu em 2005, com 157,7mm.
Setembro deste ano foi também o quarto mês mais seco da história do Rio. Abaixo estão os 10 menores índices pluviométricos desde 1997: